quinta-feira, 16 de maio de 2013

Diretor acusa Amarilla de estar ‘encomendado’: ‘Só restava bater’

A arbitragem de Carlos Amarilla no jogo que eliminou o Corinthians da Taça Libertadores ainda é vista com total indignação no Parque São Jorge. Nesta quinta-feira, um dia após o empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, no Pacaembu, o diretor de futebol Roberto de Andrade fez graves acusações ao árbitro paraguaio – ao contrário da postura que a cúpula alvinegra teve horas depois da partida. Em entrevista à Rádio Globo, o diretor chegou a afirmar que Amarilla foi “encomendado” para tirar o Timão do campeonato. 
 
Com declarações fortes, Roberto de Andrade também disse que teve vontade de “bater na cara” do juiz após erros que prejudicaram o Corinthians na partida. O clube reclama de um pênalti não marcado no início e de dois gols anulados, de Romarinho e Paulinho.

- Detesto violência, mas parece que tem horas em que não resta outra coisa. Parece que só restava bater na cara dele, esse merecia, não restava outra coisa a fazer. Desculpe, mas estou indignado. Poderíamos ter perdido para o Boca, mas na bola. Colocamos três bolas dentro do gol e ele tirou duas, e ainda deixou de marcar um pênalti – desabafou o diretor.

As acusações continuaram pesadas durante a entrevista, com Roberto de Andrade questionando a honestidade do árbitro paraguaio.
roberto andrade tite corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./ Agência Corinthians) 
Roberto Andrade diz que teve vontade de bater no juiz
 
- Ele veio com uma encomenda: tirar o Corinthians da Libertadores. Pode escrever com todas as palavras. Veio para fazer o que fez, não foi só circunstância do jogo, o que ele fez é muito diferente. Não só nos erros, mas também na atitude dos jogadores. Mal intencionado. Não tenho dúvida. Não tem como negar o que estou dizendo – disparou o diretor de futebol.

- Ele veio a mando de alguém, não sei quem. Mas a mando de alguém ele veio. Alguém falou: “É assim que tem de ser” – completou.

Apesar das fortes acusações, o Corinthians não pretende entrar com algum tipo de ofício na Conmebol. O clube cogitou fazer uma reclamação formal à entidade, mas considera que esse tipo de atitude não vai surtir efeito. Na semana passada, o presidente Mário Gobbi e o ex-presidente Andrés Sanches estiveram em Assunção, no Paraguai, para conversar com o novo mandatário da Conmebol, Eugenio Figueredo. O clube garante que o assunto arbitragem não foi tratado no encontro.

Carlos Amarilla ainda não se pronunciou depois das polêmicas da partida.

Um comentário:

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