sábado, 18 de maio de 2013

Tite destaca defesa sólida, mas diz: 'Números não levam ao título'

 
Tite treino Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians) 
Tite quer bom desempenho contra o Santos, na Vila Belmiro
 
O Corinthians ainda luta para encontrar seu melhor futebol em 2013, mas ao menos em uma estatística o técnico Tite se apega para mostrar que sua equipe está próxima do padrão excelente que apresentou em 2012, ano de títulos da Taça Libertadores e do Mundial de Clubes. Às vésperas da decisão do Campeonato Paulista, neste domingo, contra o Santos, o técnico mostrou que tem na ponta da língua as estatísticas que comprovam o bom desempenho defensivo do Timão. 
 
Neste ano, o Corinthians sofreu apenas 21 gols em 30 jogos disputados, média de 0,7 por partida – mantendo a boa performance das campanhas vitoriosas de outros campeonatos. A vantagem obtida no jogo de ida contra o Santos, vitória por 2 a 1 no Pacaembu, só aumenta a confiança. Tite explica o motivo.

– Dos 30 jogos que fizemos, não perdemos nenhum por dois gols de diferença, e só perdemos quatro vezes, todas por um gol de diferença (resultado que levaria a decisão para os pênaltis).
 
Ou seja, os outros 26 resultados nos serviriam para a conquista do título – afirmou Tite.

Logo depois, porém, o comandante fez questão de frisar que as estatísticas só servem para o debate pré-jogo. Dentro de campo, Tite quer a mesma intensidade que o Timão mostrou nas decisões recentes, ainda que tenha sido eliminado pelo Boca Juniors nas oitavas de final da Libertadores.

– Números frios não trazem nada, desempenho traz. Jogamos contra Ponte Preta, Boca, São Paulo, Santos... Esse desempenho pode nos levar ao título, mais do que os números. Números não nos levam ao título – ponderou o comandante.

Para a decisão deste domingo, Tite deve manter a formação defensiva das últimas partidas, ainda que nomes como Alessandro e Fábio Santos tenham sido contestados por parte da torcida após o revés contra o Boca Juniors. Nos últimos cinco jogos, todos decisivos, o desempenho do setor foi ainda melhor: três gols sofridos, média de 0,6 por partida. Para o comandante, esse padrão é mais importante do que o resultado.

– Procuro colocar isso tudo antes do resultado, sim, para o torcedor compreender que existe todo um caminho para chegarmos lá. Todas as equipes querem o título, mas a diferença está no trabalho executado, na qualificação e no desempenho – avisou o corintiano.

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