Zizao e Pato, na festa do Paulistão 2013
Alexandre Pato custou R$ 40 milhões, já foi titular da seleção brasileira e astro do Milan, um dos clubes mais poderosos do mundo. Zizao
foi contratado pelo Corinthians na tentativa de ser um fenômeno de
marketing e abrir mercado na China, mas o projeto não teve grandes
resultados, já que, em campo, o máximo que ele conseguiu foi uma
pedalada seguida de assistência no Campeonato Paulista. Parece incrível,
mas ambos tiveram discursos parecidos na chegada à festa de premiação
do Campeonato Paulista, na noite desta segunda-feira.
Ambos querem jogar mais. Guardadas as devidas proporções, tiveram menos
chances do que esperavam até agora em 2013. Pato não conseguiu se
tornar titular. Até vinha sendo escalado ao lado de Guerrero, mas teve
de parar por cansaço muscular, e ficou no banco durante as fases
decisivas do Paulistão e da Libertadores.
Após a eliminação para o Boca no torneio sul-americano, o milionário
atleta deixou escapar sua insatisfação com a condição de reserva. Nesta
segunda, contemporizou.
- Todo jogador quer jogar, se alguém for diferente é estranho. Mas eu
respeito a posição do Tite, e estou aqui para fazer meu trabalho da
melhor maneira. Estou muito tranquilo em relação a isso.
De gravata e paletó, Alexandre Pato foi um dos corintianos mais
assediados no local da festa. O outro foi Zizao, que chegou com uma
simples camiseta branca, e depois também vestiu um paletó listrado.
Ambos deram muitas entrevistas, principalmente o ex-atacante do Milan, e
tiraram fotos com fãs, crianças e convidados.
O chinês afirmou que já foi a festas de premiação na China, mas que
vivia uma emoção diferente no Brasil, onde espera permanecer no segundo
semestre.
- Quero jogar no Corinthians. Foi muito bom ganhar o Paulistão, ainda
vou conversar sobre o resto do ano, mas gosto de jogar no Brasil. Estou
feliz. Gostaria de jogar mais - disse com seu português ainda truncado.
As poucas chances no time titular podem ter sido o principal fator para
que Pato não fosse convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa das
Confederações. Apesar da frustração, o atacante preferiu enxergar o lado
positivo. Quatro anos atrás, ele disputou o torneio na África do Sul,
mas não foi relacionado por Dunga para a Copa do Mundo.
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