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Itaipava já foi apontada como uma das candidatas a adquirir os direitos
do nome da nova arena do Corinthians, mas diminuiu seu interesse em
batizar o estádio e está disposta a trabalhar de outras formas para se
inserir na casa alvinegra. Durante a cerimônia de anúncio da aquisição
dos naming rightsda Arena Pernambuco, o diretor de mercado da
cervejaria, Douglas Costa, revelou a cautela para evitar uma reação
negativa dos torcedores rivais do Timão.
“Nós temos conversas com várias arenas e é óbvio que tem o modelo de namingou
não. Estamos entendendo estrategicamente o que é interessante para nós.
Algumas arenas têm a particularidade de serem vinculadas a um clube e
temos muito cuidado. Se fecho com o Corinthians, palmeirenses e
são-paulinos podem ter rejeição à marca. Isso chega a esse ponto”,
afirmou.
O Grupo Petrópolis, que é dono da Itaipava, acaba de
acertar o direito de dar nome à Fonte Nova e também à Arena Pernambuco,
ambos ao preço de R$ 100 milhões por dez anos. A opção por dois estádios
no Nordeste atende à necessidade da empresa de crescer na região.
“Desenvolvemos
alguns modelos para as demais arenas, que seriam viáveis para nós. Mas
naming rights estamos pensando nessas duas do Nordeste”, explicou o
dirigente da companhia.
O ex-presidente corintiano Andrés Sanchez
já confirmou que a cervejaria era uma das interessadas pelo nome do
estádio em Itaquera. Porém, Douglas Costa avalia que há outras maneiras
de investir no local.
“É um cuidado que tomamos (rejeição de torcedores), mas há outras formas de estar dentro das arenas que não sejam os naming rights.
Há flexibilidade e interesse de ativar eventos. Falamos muito de
eventos e shows, porque entendemos que é uma forma de estarmos
presentes”, completou.
O grupo entende que poderia negociar também
para ter exclusividade em bares do estádio, assim como patrocinar
competições que não tenham relação com o futebol, como lutas.
Gazeta Esportiva
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