Paolo Guerrero, durante treino do Corinthians
Os dez anos atuando na Alemanha deram a Paolo Guerrero
a dimensão exata de um confronto entre sul-americanos e europeus,
principalmente no Mundial de Clubes. Há pouco mais de dois meses no
Brasil, o centroavante peruano acredita que o Corinthians possui totais
condições de enfrentar com igualdade o Chelsea, atual dono do título da
Liga dos Campeões.
– Acredito que o Corinthians é grande e pode pegar qualquer time. Temos
um grupo de muita qualidade. Não precisamos ter medo de ninguém –
afirmou.
O duelo contra os ingleses, aliás, é o mais aguardado para o torneio,
marcado para dezembro, no Japão. Antes, porém, os corintianos serão
obrigados a passar pelas semifinais. No sorteio realizado na última
segunda-feira, ficou determinado que o clube paulista enfrentará o
representante japonês, africano ou o Auckland City, da Nova Zelândia,
campeão da Oceania.
Enquanto o Mundial não chega, o Corinthians usa o Campeonato Brasileiro
como laboratório. Nas contas da comissão técnica, o Timão precisa de
mais nove pontos para não correr nenhum risco de rebaixamento e, assim,
passar a se concentrar na competição internacional. Neste momento, o
Alvinegro aparece em oitavo, com 36.
– Temos muitos jogos importantes que podem servir de preparação para o
Mundial. Podemos conseguir muitos pontos e ficar em uma posição melhor
do que agora. Temos o Sport pela frente e vamos pensar jogo a jogo –
disse.
Após marcar o primeiro gol pelo clube diante do Botafogo, Guerrero
seguirá como titular contra os pernambucanos, domingo, às 16h, no
Pacaembu. O técnico Tite quer dar uma sequência de jogos ao peruano para
que a equipe se adapte a atuar novamente com uma referência na área.
Ele é um forte candidato a ser titular no Japão.
– Para um atacante é sempre importante fazer gols. Quero ajudar o time a ganhar pontos.
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