O amplo placar não traduz o que o Corinthians realizou em campo. O início de jogo também mascarou o rendimento. Com apenas sete minutos, Fábio Santos colocou o Timão em vantagem. A equipe, contudo, foi se perdendo aos poucos e quase complicou um triunfo que parecia fácil. Erros na defesa, problemas na armação e um atacante muito dependente da inspiração de Emerson. Paulinho, perto da metade da etapa final, acabou com a angústia. Alex, já nos últimos minutos, fez o terceiro e matou o jogo.
O triunfo faz o Corinthians quebrar uma série negativa. A equipe não
vencia no mata-mata do torneio desde 2000, ao eliminar o Atlético-MG.
Depois disso, perdeu para Palmeiras (no mesmo ano), River Plate (oitavas
de 2003 e 2006), Flamengo (oitavas de 2010) e Tolima (prévia de 2011).
Alex sofre com a marcação dos jogadores do Emelec
Gol logo no início
Em uma partida cercada de tensão, a experiência e o talento de Emerson sobressaíram. Sheik foi essencial para que o Corinthians encaminhasse sua classificação às quartas logo nos primeiros minutos. Tite apostou todo o início de jogo pelo lado esquerdo, setor em que o atacante de 33 anos atormentou os marcadores e abriu caminho para o triunfo. Logo aos sete, em um espaço mínimo, ele encontrou Fábio Santos na área. O lateral ganhou a dividida com dois marcadores e tocou no canto direito de Dreer para colocar o Timão em vantagem.
Em uma partida cercada de tensão, a experiência e o talento de Emerson sobressaíram. Sheik foi essencial para que o Corinthians encaminhasse sua classificação às quartas logo nos primeiros minutos. Tite apostou todo o início de jogo pelo lado esquerdo, setor em que o atacante de 33 anos atormentou os marcadores e abriu caminho para o triunfo. Logo aos sete, em um espaço mínimo, ele encontrou Fábio Santos na área. O lateral ganhou a dividida com dois marcadores e tocou no canto direito de Dreer para colocar o Timão em vantagem.
O Emelec só acordou para atacar a partir dos 15 minutos, quando
finalmente passou a ter seus jogadores do meio de campo mais próximos
para tocar a bola. Giménez era o mais perigoso do time equatoriano. As
chances, porém, foram poucas. A melhor delas esteve nos pés do argentino
Figueroa, batendo errado na entrada da área. No mais, apenas
cruzamentos pelo alto, todos afastados pela zaga.
Com o adversário avançado, o Corinthians teve espaço para levar perigo
novamente e ficar perto de garantir a classificação ainda na etapa
inicial. Faltou sorte e pontaria. Em erro da zaga equatoriana, Paulinho
dominou a bola no peito e soltou uma bomba na marca do pênalti. Dreer
espalmou milagrosamente. Em seguida, foi a vez de Willian se antecipar à
marcação após cruzamento de Sheik, mas desviar por cima.
O Timão quase se complicou quando diminuiu seu ritmo ofensivo. O
Alvinegro recuou para procurar os contra-ataques e passou a cometer
erros, sobretudo na saída de bola, irritando a torcida em alguns
momentos. Mesmo assim, por muito pouco o segundo gol não saiu já perto
da ida para o intervalo. Depois de cruzamento para a área, Paulinho
apareceu de surpresa na área e cabeceou na trave.
Fábio Santos abriu o placar logo no início do jogo
Paulinho tira o Timão do sufoco
Os sustos dados pelo Corinthians no começo do jogo mudaram de lado. Tite trocou Edenílson, machucado, por Alessandro, mas o Emelec percebeu alguns pontos de instabilidade na defesa do Timão e voltou para a etapa final disposto a atrapalhar. Já no primeiro minuto, Cássio foi obrigado a salvar a equipe paulista daquele que poderia ser um duro golpe nos alvinegros. Em cobrança de falta, Valencia chutou muito forte, e o goleiro fez ótima defesa no canto direito.
Os sustos dados pelo Corinthians no começo do jogo mudaram de lado. Tite trocou Edenílson, machucado, por Alessandro, mas o Emelec percebeu alguns pontos de instabilidade na defesa do Timão e voltou para a etapa final disposto a atrapalhar. Já no primeiro minuto, Cássio foi obrigado a salvar a equipe paulista daquele que poderia ser um duro golpe nos alvinegros. Em cobrança de falta, Valencia chutou muito forte, e o goleiro fez ótima defesa no canto direito.
A queda de rendimento do Corinthians fez a torcida entrar em alerta. O
Timão passou a errar passes em demasia e a permitir que o adversário
crescesse cada vez mais. Faltou qualidade para o Emelec tirar proveito
da noite atrapalhada da defesa brasileira. Do outro lado, as falhas se
acumulavam. Nem mesmo a presença de dois armadores, Alex e Danilo,
permitiu que o Alvinegro segurasse o jogo no campo ofensivo.
O respiro corintiano veio apenas aos 19 minutos. Taticamente mal, a
equipe de Tite colocou as mãos na vaga em um lance de bola parada.
Chicão cobrou falta da intermediária para a área. Paulinho apareceu
entre os zagueiros e desviou de cabeça, acertando o canto esquerdo de
Dreer. Explosão de alívio no Pacaembu.
O segundo gol era o que faltava para o Emelec se entregar. A partir
disso, o Corinthians passou a tocar a bola e gastar o tempo que faltava.
Aos 40, com o adversário sem força, a equipe ainda encontrou o terceiro
gol. Alex recebeu passe na área e tocou na saída de Dreer.
Emerson Sheik foi um dos melhores em campo
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