Cássio praticou 'milagre' em finalização cara a cara do vascaíno Diego Souza
Corinthians e Vasco empatavam por 0 a 0 no estádio do Pacaembu, em um
jogo marcado pela tensão. Quando o relógio marcava 18 minutos do segundo
tempo, Diego Souza aproveitou vacilo dos donos da casa no meio-campo e
partiu em direção ao gol defendido por Cássio, completamente livre de
marcação. Da entrada da área, ele chutou colocado no canto esquerdo,
para difícil defesa do goleiro alvinegro, que se esticou e tocou a bola
com a ponta dos dedos. Sem se precipitar na jogada, o camisa 24 revelou o
segredo da intervenção.
– Eu fiquei bem tranquilo no lance. Esperei ele definir o canto para
conseguir defender. Foi um lance que ajudou muito a equipe – afirmou
Cássio, que no lance seguinte ainda viu Nilton cabecear bola no
travessão, após cobrança de escanteio de Juninho Pernambucano.
A envergadura do goleiro ajudou no lance. Com 1,95m de altura, ele
permaneceu próximo à sua meta e aguardou que Diego Souza invadisse a
área para praticar a defesa que foi, possivelmente, a mais importante do
Timão nesta edição da Taça Libertadores da América. Com a vaga na
semifinal, a equipe já igualou a melhor campanha do Corinthians na
história da competição continental, construída em 2000.
Como o gol de Paulinho, o da vitória corintiana, saiu somente aos 43
minutos do segundo tempo, Cássio disse que já estava preparado para
decidir a vaga nas cobranças de pênaltis. Independente da situação na
partida, ele assegurou: confiava na classificação desde o início.
– Achava que nós iríamos ganhar, mas estava bem confiante para os
pênaltis. O treinador, o grupo e toda a equipe me passam muita
tranquilidade – completou.
Em quatro jogos disputados nesta Libertadores, Cássio não sofreu nenhum
gol. Ele foi titular nos dois jogos contra o Emelec (0 a 0 em
Guayaquil, 3 a 0 em São Paulo) e também em ambos os confrontos diante do
Vasco (0 a 0 no Rio de Janeiro, 1 a 0 em São Paulo). Até aqui, o
Corinthians foi vazado duas vezes em dez partidas no torneio: uma na
Venezuela, ante o Táchira, e outra em Ciudad del Este, contra o
Nacional.
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