sábado, 26 de maio de 2012

Contra o Peixe, Alex não quer repetir ferrolho do Vélez: 'Temos de agredir'

Alex em entrevista coletiva no Corinthians alex corinthians (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com) 
Alex, em entrevista coletiva no CT do Corinthians
 
O Santos sofreu para chegar às semifinais da Taça Libertadores. A retranca do Vélez travou Neymar e fez com que a decisão da vaga fosse para os pênaltis, quinta-feira, na Vila Belmiro. Apesar do relativo sucesso que a estratégia argentina teve, o Corinthians tentará derrubar o Peixe de outra maneira. Para o meia Alex, o Timão não poderá pensar em atuar defensivamente se quiser chegar à decisão.

– Acho quase impossível. A pressão na marcação não precisa ser na área, pode ser a partir do meio de campo. Não acredito que vamos ficar desse jeito atrás. Temos de agredir. O respeito é mútuo e não estamos aqui à toa. Temos capacidades individuais para fazer um bom jogo e assustar o Santos. Não dá para jogar uma semifinal atrás o tempo todo – afirmou.

A defesa do Corinthians, aliás, vem sendo o ponto forte na Libertadores. Em dez partidas, o time sofreu apenas dois gols (ambos na primeira fase e fora de casa), o melhor rendimento de toda a competição. Por isso, mesmo com o grande momento vivido por Neymar, a ordem é evitar uma marcação individual e controlá-lo pelos setores do campo.

– O Vélez não tem tanta individualidade como nós. Eles se propuseram a marcar o Neymar com dois ou três jogadores, o que acabou ajudando. Não sei se conseguiríamos. Nós vamos querer jogar, buscar o resultado, temos isso como característica. Mas é uma forma interessante de ver como conseguiram segurar o Santos. Tudo de bom que acontece vale a pena observar e tentar usar alguma coisa – ressaltou Alex.

O meia, porém, cobra uma melhora justamente no setor em que Tite tem mais problemas: o ataque. Com Liedson e Elton em baixa, o treinador recorreu ao próximo Alex para atuar mais avançado. O técnico já adiantou que não pretende mudar a estratégia para as semifinais.

– O futebol bate na eficiência. Os números mostram que não somos um time retranqueiro. Nós precisamos melhorar a eficiência. De cinco chances, fazer dois ou três gols. O Santos tem poucas chances, mas possui uma eficiência impressionante. Como eles têm jogadores que atacam muito, pode abrir o contra-ataque e tomar gols. Às vezes, nossa consistência é maior. Quem for mais eficiente vai acabar sendo vitorioso.

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