Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, morreu na última quarta-feira após ter sido atingido por um sinalizador
no empate por 1 a 1 entre San José e Corinthians, em Oruro, pela
Libertadores. O menino estava na torcida do time local e teve o rosto
perfurado pelo projétil, que é usado normalmente em navios. Não é normal
torcedores utilizarem em estádios este tipo de sinalizador, bem mais
potente do que os manuais, que não disparam, apenas emitem luz e fumaça.
O sinalizador de navios possui um disparador, que impulsiona um
cilindro parecido com o manual, mas que ganha velocidade e força por
conta do próprio disparador e é dez vezes mais potente. Este modelo
possui ainda um dispositivo chamado paraquedas, que serve para retardar a
velocidade de queda do objeto. No caso de Kevin, o cilindro disparado
tinha 20 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro e entrou pela cavidade
do olho direito do garoto, atravessando o crânio e gerando a perda de
massa encefálica. Kevin morreu na hora.
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