Injustiça. Esse é o sentimento do Corinthians diante da punição anunciada pela Confederação Sul-Americana de Futebol
(Conmebol) de que os jogos da equipe como mandante na Taça Libertadores
sejam com portões fechados e de proibir a presença dos alvinegros nas
partidas como visitante.
- Essa me parece uma decisão totalmente injusta. O clube não cometeu
nenhuma infração, assim como as 35 mil pessoas que estariam no Pacaembu –
disse ao GLOBOESPORTE.COM o advogado Sérgio Alvarenga, assessor da
presidência e ex-diretor jurídico do clube.
A cúpula alvinegra marcou uma reunião na manhã desta sexta-feira no
Parque São Jorge para definir a estratégia de defesa na Conmebol. O
clube tem três dias para apresentar sua defesa.
- Teremos uma reunião para conversar sobre isso e decidir como
agiremos. Muito provavelmente entraremos com recurso – completou
Alvarenga.
O Corinthians foi punido após a morte do garoto boliviano Kevin Espada,
de 14 anos, atingido por um sinalizador marítimo disparado do setor
ocupado pela torcida alvinegra no jogo com o San José, na última
quarta-feira, em Oruro, no estádio Jesús Bermúdez.
Com a decisão da Conmebol, o Corinthians também precisa definir como
liderá com os torcedores que compraram mais de 83 mil ingressos para as
três primeiras partidas da equipe em casa, pela fase de grupos da
Libertadores.
Integrante do Grupo 5, o time de Tite terá três adversários para
enfrentar em São Paulo: o Millonarios, da Colômbia, no dia 27 de
fevereiro, o Tijuana, do México, no dia 13 de março, e o próprio San
José, da Bolívia, no dia 10 de abril.
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