A delegação do Corinthians que enfrentou o San José em
Oruro (Bolívia) na noite de quarta-feira desembarcou por volta das 14h50
(de Brasília) desta quinta no Aeroporto de Guarulhos. Além de ter
voltado com um ponto do empate por 1 a 1 pela primeira rodada do Grupo E
da Copa Libertadores da América 2013, o time retornou com o sentimento
de pesar após a morte de um torcedor da equipe boliviana.
Kevin Douglas Beltrán Estrada, 14 anos, foi atingido por
um sinalizador durante a partida e morreu. O objeto foi atirado por
integrantes de uma torcida corintiana presente no estádio, o que pode
acarretar punição ao clube paulista. No entanto, na chegada ao Aeroporto
de Guarulhos, os dirigentes alvinegros não temiam uma eventual
penalização, analisando como uma fatalidade a morte do adolescente
boliviano.
"Lamentamos muito o que aconteceu, e oferecemos ajuda à
família. Mas não tememos nenhuma punição porque, como comentamos no voo,
foi um acidente. Vamos avaliar com calma o que vai acontecer", declarou
Edu Gaspar, gerente de futebol do Corinthians.
À imprensa, o ex-jogador reforçou as declarações dadas
ainda na quarta no Estádio Jesús Bermudez, em Oruro, relembrando à
presença do filho Luigi, 8 anos, à beira do campo nos jogos do
Corinthians no Estádio do Pacaembu.
O discurso foi parecido com o de Duílio Monteiro Alves,
diretor de futebol do clube alvinegro. O dirigente também ofereceu
amparo à família do torcedor, mas mostrou não temer punição ao clube por
crer em uma morte acidental.
"A gente oferece qualquer coisa que a família precisar.
Não tememos punição, pois foi (uma morte) acidental. Só soubemos o que
aconteceu depois que acabou o jogo", disse Duílio.
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