Tite orienta Paulo André treino Corinthians
O Corinthians chegou à final do Campeonato Paulista eliminando dois
adversários fora de casa. Primeiro, goleou a Ponte Preta por 4 a 0 em
Campinas, pelas quartas. Já na semi, empatou sem gols com o rival São
Paulo no Morumbi, mas levou a melhor nos pênaltis. Desta vez, a equipe
terá oportunidade de fazer o primeiro jogo da decisão contra o Santos no
Pacaembu, neste domingo, às 16h. A intenção do técnico Tite
não é só evitar o tetra estadual do time da Baixada, mas ficar à frente
em uma história recente repleta de confrontos equilibrados.
Em cinco anos, essa é a terceira vez que Corinthians e Santos decidirão
o Campeonato Paulista. Além disso, ainda disputaram uma vaga na final
da Taça Libertadores América do ano passado, quando o Timão levou a
melhor. Ciente da dificuldade que encontrará em campo no próximo
domingo, Tite quer levantar outra taça para provar, uma vez mais, que o
trabalho à frente do clube do Parque São Jorge está consolidado.
O discurso de que o Paulistão não é importante está fora de questão.
Embora já tenha admitido que o bi da América é prioridade para o
Corinthians no momento, o técnico tem certeza de que perder o título
para o Santos – como ocorreu em 2011 – geraria questionamentos. Por
isso, em busca do primeiro estadual em São Paulo de sua carreira, Tite
escalará força máxima no domingo.
– Chegar à final é a oportunidade de consolidar o trabalho de uma
equipe. Podem dizer que não é importante... Mas perde para você ver se
não é. Já perdemos uma vez, e não quero que isso aconteça de novo. O
fato de o Santos poder ser tetra é muito significativo para nós. Há
grandes pessoas do outro lado, e eu quero fazer a minha parte – afirmou.
O comandante corintiano não fez muitos comentários sobre os
protagonistas do outro lado clássico. Questionado sobre Muricy Ramalho,
preferiu dizer apenas que tem um "respeito muito grande" pelo treinador
adversário. Sobre Neymar, afirmou que não é possível fazer uma previsão
de como ele jogará, mas assegurou que está atento desde já para os
perigos que o atacante santista representa.
– É claro que pensamos no Neymar, mas também nos outros jogadores. Onde
ele vai estar? Será em um 3-5-2, ou no mesmo esquema da seleção? Mais
centralizado ou mais liberado pelo lado esquerdo? É difícil. Só digo que
temos de tomar cuidado – resumiu.
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