Sheik se diz ‘p...’ por não bater pênalti e explica discussão com Wellington

 

 

Emerson em disputa com o são-paulino Douglas, no clássico

 

O atacante Emerson Sheik queria aproveitar a decisão por pênaltis contra o São Paulo, neste domingo, no Morumbi, para mostrar que os dois erros em cobranças que teve na temporada fazem parte do passado. No entanto, o jogador do Corinthians foi substituído no fim da partida por Douglas, que acertou uma das penalidades que levaram o Timão à final do Campeonato Paulista. Sofrendo fora do campo, ele lamentou não ter tido a oportunidade de ajudar. 

 

Descontraído após a partida, ele até perguntou se poderia falar um palavrão antes de descrever seu sentimento por não ter cobrado um dos pênaltis da decisão.

- Fiquei p.. para cacete (risos). Queria bater, queria estar lá, mas faz parte, todo mundo treina e o aproveitamento é muito bom – disse Sheik.

Antes de ser substituído, o atacante deu trabalho à defesa adversária e também ao árbitro Antônio Rogério Batista do Prado. O principal entrevero foi com o volante Wellington, com quem se desentendeu algumas vezes – Sheik até tomou cartão amarelo após uma disputa mais forte em que sua mão bateu no rosto do rival.

- Sempre falo que sou a favor dessa malandragem no bom sentido. Eu não estava contente porque ele (Wellington) já tinha feito duas, três faltas, e quando estiquei o braço o árbitro já tinha parado a jogada. Acho bacana esse lance da arbitragem, cabe à arbitragem identificar e punir – destacou o corintiano.

Animado, Sheik até analisou a “malandragem” de Wellington:

- Acho que ele está aprendendo, mas está no caminho certo – brincou.

Com a vitória nos pênaltis sobre o São Paulo, o Corinthians terá três decisões no intervalo de uma semana: duas contra o Santos, além do jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, dia 15 de maio, no Pacaembu, contra o Boca Juniors.