Emerson Sheik disputa a bola com marcador do Boca Juniors, em La Bombonera
“Eu não me lembro de o time ter jogado tão mal em uma partida de tamanha importância”. Emerson Sheik foi veemente ao avaliar a atuação do Corinthians na derrota por 1 a 0
para o Boca Juniors, na Argentina, na última quarta-feira, pelas
oitavas de final da Libertadores. O atacante foi quem mais criticou a
equipe.
Tite até admitiu a má atuação,
mas minimizou pelo fato de o jogo ter sido truncado. Já os demais
jogadores, em sua maioria, preferiram falar do otimismo para a partida
de volta, dia 15 de maio, no Pacaembu. Mas Sheik não poupou críticas e
fez um alerta: é preciso recuperar a postura vitoriosa.
- Ao longo desses anos, nós criamos uma forma de jogar vitoriosa. Não
podemos deixar de jogar assim. Fomos muito abaixo do que podemos
produzir - avaliou.
O atacante corintiano se esquiva quando questionado sobre o
favoritismo, mas lembra que se o Timão encaixar seu estilo de jogo a
vitória estará mais perto. E o Corinthians precisa de um triunfo por
dois gols de diferença para avançar às quartas de final da Taça
Libertadores da América.
- É difícil falar de favoritismo quando se fala de Boca e Corinthians.
Mas vou repetir: se a gente jogar em casa, com o apoio do nosso
torcedor, e conseguirmos encaixar nosso estilo de jogo, vamos ficar mais
fortes e a possibilidade de vencer fica maior - acrescentou Emerson
Sheik.
No ano passado, na decisão da Libertadores da América, o Timão teve
melhor sorte. Empatou por 1 a 1 em La Bombonera e venceu por 2 a 0 no
Pacaembu. Agora, o Corinthians recebe os argentinos em São Paulo já
perdendo de 1 a 0. Se devolver o placar, a decisão será nos pênaltis.
Qualquer empate dá a vaga aos xeneizes.
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