Andres Sanches e Tite comemoram após o título brasileiro de 2011
Demitir técnicos a qualquer resultado desagradável faz parte da cultura do futebol brasileiro. Uma derrota em clássico, uma sequência sem triunfos, uma eliminação. Pronto. A roda-viva passa e não poupa o treinador. Com Tite, porém, a história é diferente. O técnico foi mantido no Corinthians mesmo com a derrota para o Tolima-COL, que decretou a eliminação da equipe na primeira fase da Taça Libertadores do ano passado. Ele foi mantido, o Timão se reergueu e terminou o ano como campeão brasileiro. A confiança dos dirigentes é vista pelo comandante como fundamental para que o time tenha um bom rendimento na competição desta temporada.
- Quero demonstrar o meu agradecimento a toda a direção passada. Não só com o Andrés (Sanches, ex-presidente). É difícil, pela grandeza do Corinthians, ficar na primeira fase da Libertadores e, mesmo assim, dar sequência do trabalho. Continuamos, vencemos no Brasileiro e colhemos para frente. Aprendemos perdendo - disse o treinador.
Segundo o treinador, além de ter sido mantido, o que é fundamental para a equipe chegar bem na estréia da competição sul-americana é ter ficado com a base do elenco. Nenhum dos principais jogadores do Corinthians foram negociados neste fim de ano. Saíram, apenas, peças que não vinham sendo aproveitadas, como Moradei, Bruno Octávio e Nenê Bonilha.
Tite diz que irá dar sua retribuição à diretoria na próxima quarta, na estréia do Corinthians contra o Deportivo Táchira, em San Cristóbal, na Venezuela.
- Vamos entrar com vontade na quarta. Agradecer a diretoria que saiu e a que entrou, o (Mario) Gobbi (atual mandatário) foi meu primeiro vice de futebol. Quero poder retribuir a todos eles que me mantiveram. Temos um carinho especial por todos. Estamos contentes pelo resultado que conquistamos - agradeceu.
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