terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Segredo da defesa corintiana é o auxilio dos jogadores de frente

wallace corinthians (Foto: Anderson Rodrigues/Globoesporte.com) 
Wallace corinthians
 
O segredo para a ótima fase defesa do Corinthians está no ataque. Não, o time não é o que mais ataca no Campeonato Paulista, mas os jogadores de frente são os responsáveis por fazerem pressão e auxiliar, assim, o setor de marcação do Timão.

Para se ter uma ideia, nenhum dos quatro gols sofridos pelo Timão nesta temporada foram provenientes de trocas de passes que começaram nas defesas adversários. Dois deles foram em contra-ataques de bolas perdidas no meio-campo, contra Mirassol e Bragantino, um em jogada de bola parada, contra o Mogi Mirim, e mais um em desentendimento da defesa.

– Eu afirmo que o sucesso da defesa é isso (o ataque marcando). Liedson, Willian, Emerson, quem estiver jogando sempre faz isso. Quando eles apertam lá na frente, facilita muito o nosso trabalho na zaga. Não ficamos tão expostos. O ataque tem grande parcela nesse nosso sucesso defensivo – explicou o zagueiro Wallace.

Quem estiver jogando sempre faz isso. Quando eles apertam lá na frente, facilita muito o nosso trabalho na zaga"
Wallace
 
E os números também confirmam isso. Na tabela dos jogadores que mais desarmam do Corinthians, o atacante Emerson aparece em quarto lugar, com 2,7 bolas roubadas por partida. Willian e Alex também aparecem com bons números. O atacante e o meia têm média de 2,3 desarmes.

Por mais que os jogadores de frente não consigam fazer o desarme, eles fazem sombra aos adversários, situação que complica a saída de bola. Este é um ponto muito abordado pelo técnico Tite. Em seus trabalhos, o comandante foca muito no posicionamento rápido da defesa e na intensa marcação no campo de ataque.

Há três jogos sem sofrer gols, o Corinthians tem a melhor defesa do Campeonato Paulista. Desde o ano passado que o Timão não é vazado duas vezes em partidas oficiais. A última vez foi na derrota por 2 a 1 contra o América-MG, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. De lá para cá foram 16 partidas – cinco pelo Nacional, dez pelo Paulistãoe uma pela Libertadores.

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