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momento decisivo22 minPênalti!
Sandro Silva derruba Jorge Henrique na entrada da área e Vuaden marca pênalti. Chicão bate com categoria, no canto direito de Fábio, e abre o placar. -
número30 milTorcedores
Corintianos continuam em lua de mel com a equipe depois do título da Libertadores. Assim como no empate contra a Lusa, mais de 30 mil foram ao Pacaembu. -
estreanteGuerreroPeruano aplaudido
Atacante foi ovacionado pela torcida desde o aquecimento e entrou aos 41 minutos do segundo tempo no lugar de Emerson. A fiel adorou!
Pode um campeão da América estabelecer como meta ficar entre os dez
melhores do Brasil? Pode. Agora pode! Era o que Tite queria. Enquanto as
forças estavam voltadas para a Libertadores, seu Corinthians chegou a
ficar na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O "inferno",
como gosta de chamar o técnico gaúcho. A meta inicial era modesta:
chegar ao G-10.
Pronto. Com a vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, no Pacaembu, a equipe
alvinegra conseguiu seu objetivo. É a décima colocada, embora tenha de
torcer para que o Flamengo não vença a Portuguesa nesta quinta-feira, no
Engenhão. Ainda não é o "paraíso", mas dá tranquilidade para, nas
próximas rodadas, tentar se aproximar dos que estão à frente. Um deles,
justamente o Cruzeiro, que não jogou bem, pecou pela falta de
criatividade e perdeu chance de entrar na zona de classificação para a
Copa Libertadores, ocupada momentaneamente por Vasco, Atlético-MG,
Fluminense e Grêmio.
A atuação do Timão também não foi de encher os olhos, mas não fugiu do
padrão ao qual Tite acostumou sua torcida: com disciplina tática,
dedicação na marcação, movimentação constante e coragem com a bola nos
pés. Enquanto Danilo, Paulinho, Emerson e Fábio Santos aproveitavam cada
metro de campo, Montillo teve lapsos do seu bom futebol e os atacantes
Borges e Wellington Paulista pouco pegaram na bola. O esquema com três
volantes foi desfeito ainda no primeiro tempo, mas nem assim o time
criou.
No fim de semana, ambos voltam a jogar no domingo pelo Campeonato
Brasileiro. O desafio do Timão será o lanterna Bahia, às 16h, no
Pituaçu. Já a Raposa receberá o Palmeiras, às 18h30, no Independência.
Paulinho, do Corinthians, em disputa com Sandro Silva, do Cruzeiro
Mais faltas, menos gols
De trás para frente. O Cruzeiro terminou o primeiro tempo com 17 faltas
contra sete do Corinthians. Em determinado momento da partida, o placar
indicava 15 a 2. Com uma tática "Rothiana" de parar o jogo, a equipe
mineira só conseguiu equilibrar no início, quando se posicionou mais à
frente e Montillo teve certa liberdade para jogar. O camisa 10 estava
veloz, com deslocamento e toques rápidos, mas foi freando, freando... E,
de repente, o campeão da Libertadores já tinha domínio total.
Danilo participou muito do jogo e dava aquela velha impressão de ser
impossível lhe roubar a bola. Gira pra cá, pra lá, protege, levanta a
cabeça... Numa de suas jogadas características, acertou um chute forte
de fora da área, teve até auxílio de um desvio na zaga, mas Fábio
espalmou. A movimentação dos corintianos confundiu o Cruzeiro, que mesmo
assim perdeu a grande chance de abrir o placar. Em cobrança de
escanteio, Leandro Guerreiro ficou de frente para o gol e, de pé
esquerdo, chutou para fora.
Tantas faltas da Raposa, em algum momento, trariam prejuízo. Quando
Sandro Silva, que gosta de toques refinados, errou o domínio dentro da
área, errou também o tempo da bola e acertou as pernas de Jorge
Henrique: pênalti bem batido por Chicão. E o volante cruzeirense, que já
tinha cartão amarelo, foi poupado pelo árbitro Leandro Vuaden. Mas não
por Celso Roth. Era tão óbvio que ele seria expulso, que logo foi
substituído por Fabinho. Esquema ofensivo incapaz de fazer os mineiros
ameaçarem até o fim do primeiro tempo.
Com a cara deste Corinthians
Um centímetro. Um milímetro. Impossível medir quanto faltou para
Emerson matar o jogo logo no comecinho do segundo tempo. E sorte de
Vuaden que ele não alcançou o cruzamento de Fábio Santos... É que o
goleiro Fábio deu um bico para a frente e a bola foi amortecida na mão
do lateral-esquerdo, dentro da área. No passe, a bola quicou e fugiu do
Sheik, que se esticou no chão para lamentar a chance perdida.
Nos 45 minutos seguintes não houve nada mais perigoso no Pacaembu. O
Corinthians manteve a postura do primeiro tempo até o Cruzeiro voltar a
adiantar sua formação. Quando notou que estava exposto aos
contra-ataques, o time paulista ficou mais precavido.
Montillo, que estava sumido, apareceu, mas muito nas bolas paradas.
Sim, o feitiço virou contra o feiticeiro e os mineiros passaram a ser
parados com faltas. O argentino tentou cruzar, mas não achou a cabeça de
nenhum companheiro. Tentou bater direto, mas não achou o ângulo de
Fábio. A tentativa de pressão quase resultou na expulsão de Paulo André.
Assim como Sandro Silva, ele fez falta digna de cartão amarelo, mas
como já tinha recebido no primeiro tempo, foi perdodado pelo árbitro.
Celso Roth trocou Diego Renan de lateral, da esquerda para a direita, e
ele até conseguiu levar perigo, até mesmo em dividida que acertou o
goleiro Cássio. As aparições ofensivas do Corinthians eram raras, mas
perigosas, sempre com participação de Sheik e Romarinho. Velozes no
contra-ataque, eles chegavam rapidamente à área e, quando conseguiam a
finalização, paravam nas mãos de Fábio. Um fim de jogo morno que Tite e
Paulinho resolveram esquentar.
O técnico, ao chamar o peruano, de cabelo esquisito, artilheiro da
última Copa América... Ele foi aplaudido pela Fiel desde o aquecimento e
voltou a animar a arquibancada quando foi chamado pelo professor. Os
sete minutos foram suficientes apenas para as primeiras gotas de suor na
camisa 9 e a apresentação à grama do Pacaembu. O Guerrero ainda terá
tempo para mostrar que é guerreiro como seus companheiros.
E Paulinho... Bem, Paulinho resolveu comemorar seus 24 anos em grande
estilo. Segundos antes do apito final, acertou um belo chute. Soprou as
velinhas e fez mais de 30 mil convidados voltarem para casa com um
presente.
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