Apenas alguns titulares do Corinthians foram a campo no treino desta
sexta-feira, no CT Joaquim Grava. O técnico Tite comandou trabalho
coletivo por cerca de uma hora, mas não obedeceu uma lógica, dividindo
seus principais atletas entre duas equipes equilibradas, focando
aspectos técnicos, como marcação, troca de passes e cruzamentos. Assim,
ainda não se pode confirmar qual será o time contra o Bahia, no próximo
domingo, às 16h (horário de Brasília), no estádio de Pituaçu, 12ª rodada
do Brasileirão.
Tite comendou coletivo, mas sem dar pistas sobre escalação
Enquanto os volantes Paulinho e Ralf e o meia Douglas, que retorna à
equipe após cumprir suspensão, treinaram normalmente, o goleiro Cássio
trabalhou em período reduzido, revezando-se com o reserva Julio Cesar. O
lateral-direito Alessandro e o meia Danilo sequer fizeram atividades
com bola: ambos correram em volta do campo. Na parte final da atividade,
Tite isolou os jogadores de defesa, para que treinassem cabeceios.
- Hoje foi um trabalho de intensidade mais baixa. Os atletas que foram
para o jogo (de quarta-feira passada, contra o Cruzeiro) estavam
sentindo muito. Vou definir a equipe amanhã - resumiu o treinador.
A tendência é que Tite opte pela saída do atacante Romarinho para a
volta de Douglas. Com atuação discreta na vitória por 2 a 0 sobre o
Cruzeiro, na última quarta-feira, ele acabou substituído por Edenílson.
Assim, sem Chicão, que foi vetado devido a um edema na coxa esquerda, o
Corinthians deve ir a campo com: Cássio, Alessandro, Paulo André,
Wallace e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Douglas; Jorge Henrique
e Emerson.
O atacante peruano Paolo Guerrero, elogiado após atuar nos minutos
finais contra a equipe mineira, ficará novamente no banco de reservas. Destaque no treino da última quinta, quando marcou um belo gol em Julio Cesar,
ele deve ganhar nova oportunidade contra o Bahia. O argentino Juan
Manuel Martínez, outro estrangeiro recém-contratado, ainda não deve
estrear.
A curiosidade do treino ficou por conta do chinês Zizao. Como não pode
ter contato físico com os outros jogadores, devido à cirurgia no ombro
direito à qual foi submetido recentemente, o atleta participou do
coletivo de maneira “isolada”: dentro de um espaço delimitado por
marcadores no gramado, aperfeiçoando somente passes e visão de jogo.
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