terça-feira, 24 de julho de 2012

Após início ruim, defesa do Timão começa a se acertar no Brasileiro

Paulo André Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians) 
Paulo André, durante treino do Corinthians no CT
 
O Corinthians iniciou o Campeonato Brasileiro com a cabeça voltada para a disputa da Taça Libertadores. Por isso, a equipe entrou em campo na maioria das partidas com um time alternativo e não conseguiu manter a mesma solidez defensiva de outros momentos. Agora com a equipe principal de volta, Paulo André, titular do setor com a saída de Leandro Castán, ressalta a qualidade dos jogadores e divide os méritos da melhora com os companheiros.

– A defesa no Campeonato Brasileiro do ano passado foi a menos vazada. Neste Paulista e Libertadores, também. O sistema defensivo é forte. É um todo. Além dos defensores, o Ralf, Paulinho, Alessandro e Fábio Santos ajudam muito. É um sistema defensivo muito bom. Independentemente de quem joga, o importante é manter o nível – disse.

No Brasileiro do ano passado, o Timão, que acabou com o título, sofreu apenas 36 gols em 38 rodadas. Menos de um por jogo. O Palmeiras, segundo menos vazado, acabou com 39. Na primeira fase do Paulistão foram 11 gols e na Libertadores toda apenas quatro.

Nos últimos três jogos a defesa do Timão já se mostrou mais consistente. Além disso, foram apenas dois gols sofridos – um no empate em 1 a 1 contra a Portuguesa e um na vitória por 2 a 1 diante do Náutico. Até agora, foram 13 em 11 rodadas.

Tite tem três jogadores principais para a defesa neste momento. Além de Paulo André, o treinador corintiano conta com Chicão, que vem sendo titular, e Wallace. Este jogou no time principal no início da temporada, mas perdeu espaço após se lesionar.

– Quando eu fui contratado em 2009, cheguei para jogar pela esquerda. Tenho facilidade de trabalhar com as duas pernas. Não tenho problemas em jogar pela esquerda ou direita e não tem problema fazer dupla com Chicão ou Wallace. Eles têm características diferentes. Chicão é de posicionamento, técnica. O Wallace é mais de força, desarme. Eu sou mais da técnica e na bola aérea. Independentemente de quem for, encaixa bem.

Mesmo com essas opções – o elenco ainda conta com os jovens Felipe, Marquinhos e Antônio Carlos –, a diretoria tentou reforçar o setor. Os dirigentes estiveram perto de contratar o chileno José Rojas, da Universidade do Chile. O negócio não se concretizou.

– Nós estamos prontos há muito tempo. Sempre chegam bons jogadores, e o grupo ganha. Sou a favor. Depois em campo a gente briga para ver quem está melhor para defender a equipe. Tivemos várias mudanças nos últimos anos. Quem sai do time tem tido dificuldade para voltar, porque os outros têm qualidade.

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