Paulo André, durante treino do Corinthians no CT
O Corinthians iniciou o Campeonato Brasileiro com a cabeça voltada para
a disputa da Taça Libertadores. Por isso, a equipe entrou em campo na
maioria das partidas com um time alternativo e não conseguiu manter a
mesma solidez defensiva de outros momentos. Agora com a equipe principal
de volta, Paulo André,
titular do setor com a saída de Leandro Castán, ressalta a qualidade
dos jogadores e divide os méritos da melhora com os companheiros.
– A defesa no Campeonato Brasileiro do ano passado foi a menos vazada.
Neste Paulista e Libertadores, também. O sistema defensivo é forte. É um
todo. Além dos defensores, o Ralf, Paulinho, Alessandro e Fábio Santos
ajudam muito. É um sistema defensivo muito bom. Independentemente de
quem joga, o importante é manter o nível – disse.
No Brasileiro do ano passado, o Timão, que acabou com o título, sofreu
apenas 36 gols em 38 rodadas. Menos de um por jogo. O Palmeiras, segundo
menos vazado, acabou com 39. Na primeira fase do Paulistão foram 11
gols e na Libertadores toda apenas quatro.
Nos últimos três jogos a defesa do Timão já se mostrou mais
consistente. Além disso, foram apenas dois gols sofridos – um no empate
em 1 a 1 contra a Portuguesa e um na vitória por 2 a 1 diante do
Náutico. Até agora, foram 13 em 11 rodadas.
Tite tem três jogadores principais para a defesa neste momento. Além de
Paulo André, o treinador corintiano conta com Chicão, que vem sendo
titular, e Wallace. Este jogou no time principal no início da temporada,
mas perdeu espaço após se lesionar.
– Quando eu fui contratado em 2009, cheguei para jogar pela esquerda.
Tenho facilidade de trabalhar com as duas pernas. Não tenho problemas em
jogar pela esquerda ou direita e não tem problema fazer dupla com
Chicão ou Wallace. Eles têm características diferentes. Chicão é de
posicionamento, técnica. O Wallace é mais de força, desarme. Eu sou mais
da técnica e na bola aérea. Independentemente de quem for, encaixa bem.
Mesmo com essas opções – o elenco ainda conta com os jovens Felipe,
Marquinhos e Antônio Carlos –, a diretoria tentou reforçar o setor. Os
dirigentes estiveram perto de contratar o chileno José Rojas, da
Universidade do Chile. O negócio não se concretizou.
– Nós estamos prontos há muito tempo. Sempre chegam bons jogadores, e o
grupo ganha. Sou a favor. Depois em campo a gente briga para ver quem
está melhor para defender a equipe. Tivemos várias mudanças nos últimos
anos. Quem sai do time tem tido dificuldade para voltar, porque os
outros têm qualidade.
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