Douglas não pega o Cruzeiro por estar suspenso
O terceiro cartão amarelo de Douglas
no empate entre Corinthians e Portuguesa no último sábado "facilitou" a
vida do treinador alvinegro Tite. Com a suspensão do meia, o técnico
não teve dúvidas do que fazer para substituí-lo e escalou Danilo, que
ficou fora do último jogo por conta de dores musculares. Mas a
tranquilidade do comandante está perto de acabar. Se tudo correr bem, na
rodada do fim de semana, contra o Bahia, em Pituaçu, ele terá os dois à
disposição. Como ambos estão em boa fase, Tite já cogita mudar o
esquema para não deixá-los fora. Nesse caso, um dos atacantes perderia a
vaga entre os titulares.
– A dúvida quanto ao esquema aumentou bastante depois das boas atuações de Douglas – disse Tite.
Como o Corinthians estava com os olhos virados para a Libertadores e
Tite escalou na maior parte do Brasileiro uma equipe alternativa para
preservar os titulares, Douglas cavou seu espaço. Com isso, ele jogou
todas as partidas do nacional e mostrou que tem condições de brigar para
estar no time. Nos últimos dois jogos, fez três gols e colocou uma
dúvida na cabeça do treinador.
Sem Douglas para o duelo desta quarta, contra o Cruzeiro, pela 12ª
rodada do Campeonato Brasileiro, Tite irá escalar a equipe com Danilo,
Emerson, Romarinho e Jorge Henrique. Os dois primeiros entrarão mais na
área com a bola. Sem ela, o time terá uma linha de quatro, à frente dos
volantes Paulinho e Ralf.
Caso opte por jogar com Douglas e Danilo, Tite teria de mudar um pouco o
esquema. Os dois atuariam como meias mais fixos, com dois atacantes à
frente – provavelmente Jorge Henrique e Emerson. E isso sem falar em
Paolo Guerrero e Juan Manuel Martínez. O peruano poderá fazer sua
estreia já contra o Cruzeiro, mesmo sem ter condições de jogar 90
minutos. Já a previsão de o argentino vestir pela primeira vez a camisa
do Timão é daqui a pouco mais de dez dias, na 14ª rodada, contra o Vasco
da Gama, em 5 de agosto.
Antes de passar a jogar desta maneira, Tite escalava a equipe com
Liedson como referência do ataque. Depois que o Levezinho caiu de
produção, o treinador teve de mudar a forma de jogar.
– O importante é ter opções. A gente não pode ficar amarrado a apenas
um jeito de jogar. Lembro do Brasileirão do ano passado, quando a gente
precisava de um pivô. Mesmo sem condições, o Adriano entrou e foi
decisivo. É sempre bom ter jogadores com característica diferente.
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