Por Carlos Padeiro
Do UOL, em Manchester (Inglaterra)
Do UOL, em Manchester (Inglaterra)
Com a seleção brasileira classificada para as quartas de final
da Olimpíada, Mano Menezes planeja poupar alguns titulares na última
partida da primeira fase, quarta-feira, às 10h30 (de Brasília), contra
Nova Zelândia. O treinador revelou que Paulo Henrique Ganso deve ser
titular pela primeira vez nos Jogos.
“Provavelmente vamos usar o Ganso nessa
terceira partida para dar a ele um período maior em campo”, informou,
após o triunfo por 3 a 1 sobre Belarus.
Enquanto tenta recuperar seu espaço com a amarelinha,
o meia tem seu futuro discutido no Brasil. O grupo de investidores que
detém 55% dos direitos econômicos do atleta quer comprar a parte que
pertence ao Santos para colocá-lo em outra equipe.
Questionado sobre o assunto em Manchester, no domingo, Ganso sorriu de lado e tentou fugir do assunto.
“Não sei o que está acontecendo no Brasil. Estou focado aqui na Olimpíada e vamos resolver isso quando eu voltar”, comentou.
“Só depois posso falar sobre isso, a minha intenção é
ficar no Santos, mas se vou sair ou se vou ficar não sei dizer agora”,
acrescentou.
Em 2011, o Corinthians já se interessou pelo camisa 10. A negociação seria realizada pelo grupo
DIS, que repassaria o jogador para o clube de Parque São Jorge, uma
ponte para vendê-lo posteriormente a um time europeu. Entretanto, o
próprio Ganso estava relutante em vestir a camisa do arquirrival do
Santos.
Recentemente, o clube da Baixada e Ganso iniciaram um
novo conflito, pois novamente não chegaram a um acordo para a
valorização do atleta, cujo contrato se encerra em 2015.
O Corinthians ainda terá que convencer Delcyr Sonda,
dono do grupo DIS, a não levar o meia para o Internacional. A ideia
inicial do empresário é repassar Ganso ao clube gaúcho, time de coração
do investidor.
A DIS já apresentou uma proposta oficial ao
presidente Luís Álvaro Oliveira pelo paraense e aguarda uma nova
reunião. A cúpula santista rejeitou a primeira oferta, mas prometeram
fazer uma contraproposta até o término dos Jogos Olímpicos.
A multa
rescisória para transferências internas – casos de Corinthians e
Internacional – está estipulada em R$ 53 milhões. Desta forma, a DIS
teria que desembolsar R$ 23,8 milhões, valor equivalente aos 45% dos
direitos econômicos que o Santos possui do atleta, caso o clube não abra
mão do valor total da multa.
Milton Neves
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