segunda-feira, 16 de julho de 2012

Inspirado em Ronaldo 'e mais ninguém', Guerrero é apresentado

Paolo Guerrero, o novo camisa 9 do Corinthians, tem um ídolo muito identificado com a torcida alvinegra: Ronaldo. O atacante, que foi apresentado nesta segunda-feira, no CT Joaquim Grava, disse que tem no Fenômeno o seu espelho. Atualmente aposentado, o craque atuou no Timão de 2009 até 2011, conquistando o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil de 2009.
Paolo Guerreiro, Corinthians, Apresentação (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM) 
Paolo Guerrero veste a camisa do Timão na apresentação 
 
- O meu único ídolo é Ronaldo. Acho Messi, Cristiano Ronaldo bons, mas, para mim, o único é o Ronaldo. Não pude ver Maradona nem o Pelé, então, para mim Ronaldo foi o melhor que vi - disse Guerrero.

Guerrero chega para ser o atacante de referência que o técnico Tite precisa. Liedson, que foi destaque na temporada passada, caiu tanto de produção que está de saída. O peruano assinou  contrato de três anos. O clube desembolsou 3 milhões de euros (aproximadamente R$7,5 milhões) para tirá-lo do Hamburgo. Guerrero foi o artilheiro da última Copa América, com cinco gols.

– Na minha ex-equipe e na seleção sou o camisa 9. Vamos ver se aqui também.

Guerrero já treinou nesta segunda-feira com o restante do elenco. Ele se aqueceu com o grupo e depois correu ao redor do gramado ao lado do chinês Zizao.

– Não chego ao Corinthians 100%. Estava em férias de três semanas. Acho que preciso de mais ou menos duas semanas para entrar em forma e poder jogar. Vou me preparar bem para, daqui a pouco, estar fazendo os gols pelo Corinthians. Eu já me imagino fazendo gols, deixando a torcida contente - afirma.
Paolo Guerreiro e Zizao durante teino no ct do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Antes da apresentação, ele correu ao lado de Zizao 
 
Sonho antigo

O nome de Guerrero não apareceu de uma hora para outro no Corinthians. O clube já estuda a contratação do atacante há mais de um ano. No meio de 2011, o Timão começou a observar o jogador.
- Tudo começou quando Mano Menezes convocou o nosso auxiliar Fábio Carille para que ele analisasse os rivais na Copa América. Ele observou o Guerrero atuando pelo Peru. Foi artilheiro daquela competição e isso despertou interesse. Surgiu, entao, a oportunidade de conversar, o nome estava aprovado pela comissão técnica e deu certo - explicou Roberto de Andrade, diretor de futebol alvinegro.

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