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Danilo tem nove gols na temporada: todos marcados no Pacaembu
nome do jogoDaniloMostrou de novo ser decisivo com dois golaços. No primeiro, dominou bonito lançamento de Paulinho e chutou com categoria. Depois, bem posicionado, aproveitou o bate-rebate na área, saltou de lado e acertou a conclusão de primeira. -
a decepçãoAlexAinda sem saber se fica no Timão, destoou em meio à boa atuação da equipe. Perdido, errou todos os chutes que tentou e não achou seu melhor posicionamento. Ainda assim, foi aplaudido pela Fiel quando foi substituído.
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lance capital22 do 1ª tempoLogo depois do gol do Náutico, Danilo empatou o jogo e não permitiu ao adversário crescer. A reação rápida deixou o Timbu desnorteado em campo, e o Timão pôde dominar o jogo e buscar a virada na segunda etapa.
Meia hora antes do início do duelo entre Corinthians e Náutico, o
sistema de som do Pacaembu tocava um dos grandes sucessos do samba
nacional: “O show tem que continuar”. É por isso que mais de 23 mil
pagantes foram ao estádio para fazer o Timão reagir no Campeonato
Brasileiro. Neste sábado, o Timão fez 2 a 1 no Timbu, dois gols de
Danilo, venceu pela primeira vez desde a conquista da Taça Libertadores e
saiu da zona de rebaixamento, pelo menos até este domingo. O “show”
continua, agora pela competição nacional.
Nome fundamental na Libertadores, Danilo voltou a mostrar caráter
decisivo. Os dois belos gols do meia fizeram o Pacaembu explodir e
reviver o clima de dez dias atrás, nos 2 a 0 sobre o Boca Juniors. O
resultado fez o Timão “começar” o Brasileiro. Depois de nove rodadas,
são oito pontos somados, mesmo número de Figueirense, Santos e Bahia -
todos perdem no saldo de gols. Os corintianos têm de torcer contra os
dois últimos, além do Coritiba, para não voltar à zona da degola ao fim
da rodada.
O Náutico, por outro lado, permanece com 10 pontos, na zona
intermediária da tabela. A equipe treinada por Alexandre Gallo até saiu
na frente, gol de Elicarlos, mas sofreu o empate no minuto seguinte e se
perdeu. O Timbu deixou de ser o algoz corintiano: nos cinco confrontos
diretos antes deste sábado, eram cinco vitórias pernambucanas.
Na próxima rodada, o Timão visita o Flamengo na quarta-feira, às 21h50m
(horário de Brasília), no Engenhão. No mesmo dia, o Náutico recebe a
Ponte Preta, nos Aflitos, às 20h30m.
Timbu assusta, Timão se impõe
A volta de Emerson Sheik incendiou o Corinthians e fez o time voltar a apresentar aquele clima da Taça Libertadores. Um time compacto, com sete, oito jogadores atacando e levando perigo ao Náutico. Não à toa, o nome do atacante foi, de longe, o mais festejado pela torcida quando a escalação foi anunciada. Ele logo caiu pelo lado esquerdo e travou boa disputa com a defesa adversária.
Os corintianos entenderam que era hora de voltar à realidade, tanto que fizeram enormes filas por ingressos para o jogo. A festa e o futebol exibido pela equipe de Tite deixavam claro que o gol seria questão de tempo: Danilo exigiu grande defesa de Felipe em um chute dentro da área, Romarinho abriu a defesa com jogadas em diagonal, tentou um arremate e Felipe, aquele goleiro ex-Santos, quase soltou a bola no meio da área.
O problema é que o Náutico tem um histórico de complicar a vida do Timão, tanto que havia vencido todos os últimos cinco confrontos antes deste sábado. Aos 20 minutos, um mortal contra-ataque confirmou essa sina. Elicarlos, livre de marcação, pôde tabelar com Araújo e finalizar em curva, sem chances para Cassio. O bom volante do Náutico tinha espaço no meio-campo, já que Ralf e Paulinho estavam muito avançados.
A resposta foi imediata, nem deu tempo de o Corinthians sentir o gol. Assim como na Libertadores, o torcedor não precisou sofrer tanto. Aos 22, Paulinho justificou o esforço do Corinthians em mantê-lo no elenco: lançamento preciso, perfeito, no peito de Danilo. O meia só precisou colocar sua categoria em prática para tirar a bola do alcance de Felipe: 1 a 1, explosão no Pacaembu.
O Náutico sentiu demais e parou de atacar. O Timão abria espaços ao trocar passes com paciência, de um lado a outro, e ficou muito tempo dentro da congestionada área dos pernambucanos. Pela direita, Romarinho e Welder mostraram entrosamento surpreendente – o lateral quase fez um golaço ao tentar encobrir Felipe. Apenas Alex destoou. Próximo de deixar o Corinthians - tem proposta do Qatar -, o meia se enrolou em alguns lances e parecia “travado” em campo.
A volta de Emerson Sheik incendiou o Corinthians e fez o time voltar a apresentar aquele clima da Taça Libertadores. Um time compacto, com sete, oito jogadores atacando e levando perigo ao Náutico. Não à toa, o nome do atacante foi, de longe, o mais festejado pela torcida quando a escalação foi anunciada. Ele logo caiu pelo lado esquerdo e travou boa disputa com a defesa adversária.
Os corintianos entenderam que era hora de voltar à realidade, tanto que fizeram enormes filas por ingressos para o jogo. A festa e o futebol exibido pela equipe de Tite deixavam claro que o gol seria questão de tempo: Danilo exigiu grande defesa de Felipe em um chute dentro da área, Romarinho abriu a defesa com jogadas em diagonal, tentou um arremate e Felipe, aquele goleiro ex-Santos, quase soltou a bola no meio da área.
O problema é que o Náutico tem um histórico de complicar a vida do Timão, tanto que havia vencido todos os últimos cinco confrontos antes deste sábado. Aos 20 minutos, um mortal contra-ataque confirmou essa sina. Elicarlos, livre de marcação, pôde tabelar com Araújo e finalizar em curva, sem chances para Cassio. O bom volante do Náutico tinha espaço no meio-campo, já que Ralf e Paulinho estavam muito avançados.
A resposta foi imediata, nem deu tempo de o Corinthians sentir o gol. Assim como na Libertadores, o torcedor não precisou sofrer tanto. Aos 22, Paulinho justificou o esforço do Corinthians em mantê-lo no elenco: lançamento preciso, perfeito, no peito de Danilo. O meia só precisou colocar sua categoria em prática para tirar a bola do alcance de Felipe: 1 a 1, explosão no Pacaembu.
O Náutico sentiu demais e parou de atacar. O Timão abria espaços ao trocar passes com paciência, de um lado a outro, e ficou muito tempo dentro da congestionada área dos pernambucanos. Pela direita, Romarinho e Welder mostraram entrosamento surpreendente – o lateral quase fez um golaço ao tentar encobrir Felipe. Apenas Alex destoou. Próximo de deixar o Corinthians - tem proposta do Qatar -, o meia se enrolou em alguns lances e parecia “travado” em campo.
O rei do Pacaembu
Parecia repetição daquela semifinal da Libertadores contra o Santos. O
Corinthians martelando, precisando de um gol, e Danilo salvando logo no
início do segundo tempo. Logo aos quatro minutos, um endiabrado Emerson
iniciou a jogada e lançou na área. A bola bateu na trave duas vezes, num
corte contra a própria meta do zagueiro e em conclusão de Paulinho no
rebote, antes de sobrar para o predestinado Danilo, do lado direito da
área. O camisa 20 se ajeitou num salto de lado e bateu de primeira, com
categoria, cruzado, como fez contra o Peixe, sem chances para Felipe: 2 a
1 Timão.
O Pacaembu ficou ainda mais festivo com um dos jogadores mais
importantes do time. São nove gols para Danilo na temporada, todos
marcados dentro do caldeirão alvinegro. Merecidamente, teve seu nome
gritado por mais de um minuto pelos torcedores corintianos.
Os comandados de Tite deram uma relaxada em campo, e o Náutico criou
perigo. Araújo, principalmente. Com cinco gols no Brasileirão, o
artilheiro do Timbu deixou o lado esquerdo do campo e ficou mais
centralizado na área. Em um cruzamento de Kim, faltaram poucos
centímetros para o atacante alcançar a bola. Depois, teve um chute
travado por Welder. E ainda viu um gol de calcanhar anulado por
impedimento.
O Corinthians se posicionou para os contra-ataques. Sem a bola, Emerson
ficou na linha do meio-campo esperando uma oportunidade para arrancar
em direção ao gol. Na metade do jogo, Tite sacou Romarinho e promoveu a
volta de Edenílson, fora do time há mais de dois meses por causa de uma
lesão. O Timão se fechou ainda mais, “espremendo” os atacantes do
Náutico entre os zagueiros e volantes.
Sob o comando de Araújo, o Náutico se abriu, mas centralizou demais o
jogo e facilitou a atuação dos zagueiros. Breitner, ex-Santos, entrou
para dar mais dinâmica ao meio-campo. O time da casa manteve a postura, e
Emerson quase fez o terceiro no único contra-ataque que teve. O Timbu
chegou a acertar o travessão já nos acréscimos, mas ficou nisso. O Timão
conseguiu “esquecer” a conquista da América para se concentrar no
Brasileiro. O Timbu deixou de ser algoz, e agora precisa de atenção para
não correr riscos na competição.
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