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nome do jogoElkeson
Deu trabalho para a defesa do Corinthians durante a maior parte do jogo. O atacante do Botafogo marcou dois gols no segundo tempo. -
deu erradoAtaque paulista
A dupla formada por Romarinho e Elton mostrou total falta de entrosamento. Os dois não conseguiram superar a defesa botafoguense. -
bando de loucoFiel
Mesmo com o chocolate que o time levou em campo, a torcida do Corinthians não deixou de gritar a conquista da Libertadores da América.
O Botafogo visitou o Corinthians nesta quarta-feira em um jogo
“festivo”. O Timão, pela primeira vez com os titulares após o título da
Taça Libertadores, recebeu dos heróis de 1977 as faixas pela conquista.
Era para ser uma festa, mas esqueceram de avisar os cariocas, que não
tomaram conhecimento dos donos da América e carimbaram por três vezes o
peito dos campeões: 3 a 1, no Pacaembu. O resultado colocou os
botafoguenses na quarta colocação.
Pressionando durante grande parte do jogo, mas sabendo aproveitar os
pontos fracos e a falta de concentração do Corinthians, o Botafogo matou
o jogo nos contra-ataques. No primeiro tempo, Paulo André marcou
contra. Na etapa complementar, Elkeson aproveitou boas jogadas de seus
companheiros para marcar duas vezes. No fim, Chicão, de pênalti, fez o
gol de honra dos corintianos.
Com o resultado o Timão segue na penúltima colocação na tabela, com
apenas cinco pontos. Até agora, foram cinco derrotas, dois empates e
apenas uma vitória. Já o Botafogo entra no G-4. São 15 pontos, sendo
cinco vitórias e três derrotas. São Paulo e Internacional aparecem com a
mesma pontuação, mas perdem nos critérios de desempate.
O próximo jogo do Corinthians é contra o Náutico, sábado, novamente no
Pacaembu. Já o Botafogo tem um clássico pela frente: recebe o
Fluminense, domingo, no Engenhão, num confronto direto entre equipes que
estão no G-4 do Campeonato Brasileiro.

Lucas cola em Romarinho, na partida realizada no Pacaembu
Botafogo já começa melhor
Palco do maior título do Corinthians, na semana passada, o Pacaembu
recebeu nesta quarta-feira um ótimo público (25.900 pagantes) para um
jogo que tinha tudo para ser uma festa corintiana. Antes da partida, os
atletas do Timão ganharam de craques do passado as faixas em homenagem à conquista da Taça Libertadores da América. Nas arquibancadas, a Fiel vibrava. Faltou combinar o resto do roteiro com o Botafogo.
Muito mais focado no Brasileirão, o time carioca entrou já fazendo
pressão sobre o time da casa. Os corintianos, claro, queriam manter a
pegada da Libertadores. Mas era visível que não estavam com o mesmo
espírito. Coube ao Botafogo ter a frieza e a esperteza para saber
explorar os vacilos do adversário, que, após quatro dias de folga,
treinou na segunda e na terça, mas mostrou falta de entrosamento - o
ataque, por exemplo, foi formado por Romarinho e Elton, que, até pouco
tempo, não ficavam nem no banco. Tite apostou neles porque Jorge
Henrique e Sheik estão machucados, Willian foi vendido para o
Metalist-UCR e Liedson ainda não acertou sua renovação contratual.
O Botafogo soube como anular o meio-campo corintiano, único setor que
não sofreu alterações após a conquista da Libertadores. Os cariocas
pressionaram a saída de bola desde o início. Com isso, o Timão tentou um
tipo de jogada que não está acostumado: os lançamentos longos.
Mesmo com o grandalhão Elton na frente, o Corinthians perdeu a maioria
dos lances por cima. A defesa botafoguense prevaleceu em quase todo o
primeiro tempo.
Se na defesa estava atuando de maneira quase perfeita, no ataque o
Botafogo ainda chegava pouco. O time carioca não criou muitas
oportunidades claras de marcar, apesar da superioridade, mas contou com a
sorte para abrir o placar. Em um lance rápido de Andrezinho pela
direita, aos 26, o meia cruzou por baixo. Paulo André tentou o corte,
mas mandou para o próprio gol.. A velocidade do botafoguense era uma das
preocupações de Tite antes do duelo.
Após sofrer o gol, o Corinthians se mandou um pouco mais para o ataque.
Ralf e Paulinho adiantaram o posicionamento, e isso fez com que os
botafguenses recuassem. Mesmo assim o Timão chegou poucas vezes dentro
da área. E nenhuma delas para assustar o goleiro carioca.
Antes do intervalo, uma cena preocupante. Após choque com um
companheiro de time, o zagueiro Antônio Carlos fraturou o nariz.
Enquanto ele recebia atendimento, outro botafoguense necessitou de
atendimento. Lucas Zen também trombou em um adversário e caiu no
gramado, com um corte na cabeça. Com os cariocas ocupados, os médicos
corintianos entraram para atender o adversário.
Enquanto os dois estavam sendo atendidos fora do gramado, o Corinthians
chegou mais perto de conseguir o empate. Romarinho recebeu na frente e
armou o chute, mas Jefferson conseguiu abafar. No rebote, Paulinho
soltou a bomba. A bola explodiu no travessão e voltou para Élton, que
empurrou para o fundo das redes. O árbitro, porém, marcou a mão do
atacante do Timão.
Elkeson carimba a faixa
O Corinthians mudou para a segunda etapa. Para tentar igualar o placar,
Tite pediu para os jogadores adiantarem a linha de marcação. Os
zagueiros se posicionaram quase no círculo central, os volantes depois
do meio de campo e os meias na intermediária.
A mudança de postura surtiu efeito durante alguns minutos. Mas o
Corinthians adiantado deu o contra-ataque para o Botafogo. E foi
justamente nesse tipo de jogada que os cariocas ampliaram o placar. Aos
11 minutos, Lucas fez ótima jogada pela direita e cruzou por baixo.
Elkeson se antecipou ao goleiro Cássio e escorou para marcar o segundo.
Para tentar ajudar a equipe, a torcida corintiana, após o gol sofrido,
começou a gritar “É campeão”, em referência ao título da Libertadores.
Antes da partida e durante do intervalo, os torcedores da casa
aproveitaram para provocar o adversário. O canto foi para zombar dos
botafoguenses, que ainda não venceram a competição continental.
Mas o apoio das arquibancadas de nada adiantou. Em mais um
contra-ataque, desta vez pela esquerda, o Botafogo marcou o terceiro.
Aos 25 minutos, Elkeson recebeu passe de Andrezinho dentro da área e
escorou para marcar o segundo dele.
Depois dos três gols sofridos, o Timão se perdeu em campo. Os meias
recuaram e os atacantes ficaram isolados. Tentando mudar, Tite colocou
Douglas e Adilson. As alterações, porém, não surtiram efeito e o melhor
time da América perdeu a quinta no Brasileirão. No final, de pênalti
(Fábio Santos foi segurado por Lucas dentro da área), Chicão marcou o
gol de honra de um time que foi campeão da Libertadores, mas ainda não
entrou no Brasileirão.
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