Duelo entre Paulinho e Riquelme agita primeira final
Característica do Corinthians desde a chegada de Tite, a marcação no
campo de ataque pode ser determinante na final da Taça Libertadores
contra o Boca Juniors. Para impedir que o maestro Riquelme
dite o ritmo e se destaque mais uma vez, o treinador quer impedir que o
jogador seja acionado constantemente pelo restante da equipe durante a
primeira partida da decisão, nesta quarta-feira, às 21h50m, na
Bombonera.
– A bola não pode chegar. Impedir que a bola chegue a ele é um aspecto.
Ele é como o Ganso, um jogador do passe, da luz, de deixar alguém na
cara do gol. Joga num setor importante do campo.
Apesar de descartar marcações individuais, Tite deve apostar no mesmo
estilo de combate que adotou contra o Santos. Na ocasião, Paulinho foi
quem mais ficou próximo de Paulo Henrique, evitando que ele tivesse
espaço para armar jogadas, sobretudo para Neymar.
Ele é como o Ganso, um jogador do passe, da luz, de deixar alguém na cara do gol"
Tite, sobre Riquelme
Riquelme vem sendo decisivo para a campanha de recuperação do Boca na
Libertadores. Aos 34 anos, é o dono da equipe dentro e fora de campo. O
jogador, aliás, tem alguns privilégios no clube e por seguidas vezes
sequer participa de treinamentos para ser preservado para os jogos.
Tite, porém, não quer que a atenção corintiana fique apenas no camisa
10. Sem um craque como ele no elenco corintiano, o treinador faz questão
de destacar a força do conjunto.
Em 12 partidas disputadas até o momento na competição, o Timão venceu sete, empatou cinco e sofreu apenas três gols.
– O Riquelme é um símbolo não só para o Boca, mas internacionalmente,
pela qualidade e história que tem. Assim como Paulinho, Liedson, Emerson
e Julio Cesar são símbolos. Talvez, não com o tempo que o Riquelme tem.
A qualidade e o trabalho desenvolvido no Corinthians transformam todos
em símbolos.
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