Não é nada modesta a pretensão do Corinthians para seu próximo contrato de patrocínio máster do seu uniforme. Dono dos valores mais altos pagos a um clube brasileiro, o Corinthians projeta um aumento de 50% do contrato que tem com a Hypermarcas (R$ 38 milhões, dos quais R$ 5,7 vão para Ronaldo). Se isso acontecer, só o Barcelona e teria um acordo mais vantajoso no mundo.
De acordo com o diretor de marketing corintiano, Ivan Marques, a pedida do Corinthians para os pretendentes a estampar sua marca no uniforme a partir de maio chega a R$ 56 milhões. Este valor, somado ao que paga a Fisk (R$ 10 milhões) para colocar sua marca na barra da camisa e a Tim (R$ 2 milhões), nos números do uniforme, chegaria a um montante arrecado pelo Corinthians de R$ 68 milhões por ano.
No Barcelona, a Qatar Foundation paga 30 milhões de euros por ano ao clube espanhol. Convertendo para reais na cotação atual, o preço é de R$ 69 milhões. No Real Madrid, o site de aposta Bwin paga 25 milhões de euros aos 'meregues', o que dá cerca de R$ 57 milhões. As pretensões de arrecadação do Corinthians estão registradas no orçamento disposto pelo departamento financeiro do clube no balanço final de 2011. Ele foi divulgado no início do ano. De acordo com o documento, o mínimo pretendido pelo Corinthians com patrocínio, somadas todas as fontes, é de R$ 64 milhões.
O clube já negocia com a Hypermarcas uma renovação do vínculo que está em vigor desde o início de 2010. No último sábado, o clube fez um agrado à Hyundai, montadora de automóveis da Coreia do Sul. A empresa asiática, contudo, nega interesse em patrocinar o clube. 'Eles (Hypermarcas) têm preferência de renovação conosco, mas o valor está sendo corrigido para entre 52 a 56 milhões', disse Marques em entrevista à Rádio Estadão/ESPN.
E não é só no patrocínio que o Corinthians sonha com valores astronômicos. Desde o ano passado o clube trabalha com a possibilidade de vender os naming rights do estádio em Itaquera por R$ 400 milhões, quantia recorde neste tipo de negócio no mundo. A diretoria de marketing está ciente da dificuldade de atingir o valor, mas não altera o discurso.
A tática para conseguir um valor aproximado é aumentar o tempo de cessão do nome da arena à empresa que batizar o estádio. O clube não rejeita a ideia de vender os naming rights para a mesma companhia que fechar o patrocínio.
Maiores patrocínios do mundo em 2011*
1º Barcelona (Qatar Foundation) - R$ 69 milhões
2º Real Madrid (Bwin) - R$ 57 milhões
3º Bayern de Munique (T-Mobile) - R$ 57 milhões
4º Manchester United (Aon) -R$ 55 milhões
5º Corinthians (Hypermarcas, Fisk e Tim) - R$ 50 milhões
*Levantamento do site Football Finance
As informações são do repórter Bruno Winckler, do iG
Fonte: Marca Brasil
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