A bola parada ironicamente se voltou contra o Palmeiras neste domingo, no clássico com o Corinthians pela 15ª rodada do Campeonato Paulista. Em um jogo com dois períodos bastante definidos e distintos, quem tirou proveito das bolas alçadas na área foi o time alvinegro, que virou no segundo tempo, venceu por 2 a 1 graças a duas faltas cobradas por Jorge Henrique e deu continuidade a um tabu que já persiste há muito tempo no futebol paulista. Ainda que Marcos Assunção tenha feito um gol um tanto atípico e aberto o placar no Estádio do Pacaembu, o time alviverde continuou sem conseguir derrotar o arquirrival no Pacaembu, em uma série que já alcança 16 anos e meio.
Assunção fez o primeiro gol do clássico deste domingo aos 18min do primeiro tempo, depois de receber passe de Valdivia na intermediária. Livre, o volante teve tempo de ajeitar a bola e levantar a cabeça antes de chutar firme de muito longe, fazendo a bola acertar o travessão de Júlio César antes de quicar dentro do gol. De nada adiantou, porém, para o resultado final: no segundo tempo, o Corinthians virou rapidamente com gols de Paulinho e Márcio Araújo (contra) aos 3 e aos 6min e continuou sem perder para o rival no Pacaembu desde setembro de 1995. Naquela ocasião, os palmeirenses venceram por 2 a 0, com gols dos já aposentados Antônio Carlos Zago e Müller.
Desde então, 16 anos e seis meses se passaram. Bem verdade é que, neste período, muitos clássicos foram realizados no Morumbi, casa do São Paulo. Ainda assim, porém, as últimas vitórias alviverdes no dérbi paulistano foram obtidas muito longe da capital: os últimos dois triunfos, em 2009 e em 2011, saíram no Estádio Eduardo Farah, em Presidente Prudente.
Na cidade de São Paulo, a última vez que o Palmeiras saiu vencedor diante dos corintianos foi há quatro anos: em 2 de março de 2008, pelo Campeonato Paulista, a equipe então comandada por Vanderlei Luxemburgo derrotou o rival, à época recentemente rebaixado à Série B do Brasileiro, por 1 a 0.
Valdivia, que já saiu e voltou ao clube no período, havia feito o gol do triunfo no Morumbi. Mais tarde, os alviverdes seriam os campeões estaduais e ergueriam o último título da instituição desde então.
Já o Corinthians comemorou recentemente dois importantes feitos sobre a equipe palmeirense em dérbis realizados no Estádio do Pacaembu: primeiro, se classificou na disputa de pênaltis para a final do Paulista de 2011, em jogo que terminou com empate por 1 a 1 no tempo normal. Já em dezembro do ano passado, segurou um 0 a 0 e confirmou a conquista do Campeonato Brasileiro.
Em um jogo bom e ao mesmo tempo nervoso neste domingo, o Palmeiras teve a chance de colocar fim a esta marca incômoda com um gol pouco usual para o veterano volante. Assunção, crucial para a principal jogada das equipes de Luiz Felipe Scolari, fez neste domingo somente seu terceiro gol com a bola rolando em 114 jogos em três anos de clube. Ele ainda anotou 22 de falta, um de pênalti e um olímpico.
Assunção, agora, aumenta sua participação em gols alviverdes na temporada. Com seis marcados, oito assistências diretas e uma indireta, o volante já contribuiu com 15 gols, quase 40% dos 38 feitos em 2012 pelo time de Felipão. Mas deverá voltar para casa pouco animado depois de o Palmeiras perder uma série de 22 jogos de invencibilidade, a liderança do Campeonato Paulista e a oportunidade de selar a classificação às oitavas de final de maneira antecipada, com um triunfo sobre o arquirrival.
Assunção fez o primeiro gol do clássico deste domingo aos 18min do primeiro tempo, depois de receber passe de Valdivia na intermediária. Livre, o volante teve tempo de ajeitar a bola e levantar a cabeça antes de chutar firme de muito longe, fazendo a bola acertar o travessão de Júlio César antes de quicar dentro do gol. De nada adiantou, porém, para o resultado final: no segundo tempo, o Corinthians virou rapidamente com gols de Paulinho e Márcio Araújo (contra) aos 3 e aos 6min e continuou sem perder para o rival no Pacaembu desde setembro de 1995. Naquela ocasião, os palmeirenses venceram por 2 a 0, com gols dos já aposentados Antônio Carlos Zago e Müller.
Desde então, 16 anos e seis meses se passaram. Bem verdade é que, neste período, muitos clássicos foram realizados no Morumbi, casa do São Paulo. Ainda assim, porém, as últimas vitórias alviverdes no dérbi paulistano foram obtidas muito longe da capital: os últimos dois triunfos, em 2009 e em 2011, saíram no Estádio Eduardo Farah, em Presidente Prudente.
Na cidade de São Paulo, a última vez que o Palmeiras saiu vencedor diante dos corintianos foi há quatro anos: em 2 de março de 2008, pelo Campeonato Paulista, a equipe então comandada por Vanderlei Luxemburgo derrotou o rival, à época recentemente rebaixado à Série B do Brasileiro, por 1 a 0.
Valdivia, que já saiu e voltou ao clube no período, havia feito o gol do triunfo no Morumbi. Mais tarde, os alviverdes seriam os campeões estaduais e ergueriam o último título da instituição desde então.
Já o Corinthians comemorou recentemente dois importantes feitos sobre a equipe palmeirense em dérbis realizados no Estádio do Pacaembu: primeiro, se classificou na disputa de pênaltis para a final do Paulista de 2011, em jogo que terminou com empate por 1 a 1 no tempo normal. Já em dezembro do ano passado, segurou um 0 a 0 e confirmou a conquista do Campeonato Brasileiro.
Em um jogo bom e ao mesmo tempo nervoso neste domingo, o Palmeiras teve a chance de colocar fim a esta marca incômoda com um gol pouco usual para o veterano volante. Assunção, crucial para a principal jogada das equipes de Luiz Felipe Scolari, fez neste domingo somente seu terceiro gol com a bola rolando em 114 jogos em três anos de clube. Ele ainda anotou 22 de falta, um de pênalti e um olímpico.
Assunção, agora, aumenta sua participação em gols alviverdes na temporada. Com seis marcados, oito assistências diretas e uma indireta, o volante já contribuiu com 15 gols, quase 40% dos 38 feitos em 2012 pelo time de Felipão. Mas deverá voltar para casa pouco animado depois de o Palmeiras perder uma série de 22 jogos de invencibilidade, a liderança do Campeonato Paulista e a oportunidade de selar a classificação às oitavas de final de maneira antecipada, com um triunfo sobre o arquirrival.
- Terra
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