Paulinho comemora o empate do Timão contra o Palmeiras
Nove gols em 11 jogos garantiam a tranquilidade de Barcos em seu primeiro Palmeiras x Corinthians. Liedson, por outro lado, não havia marcado na temporada e via no dérbi a chance de encerrar o jejum e reatar a relação de amor com a torcida. No fim, os dois centroavantes foram coadjuvantes no clássico eletrizante deste domingo, no Pacaembu. Velhas armas de Verdão e Timão, os volantes “artilheiros” Assunção e Paulinho que decidiram o placar na virada corintiana, por 2 a 1. Melhor para o corintiano, que brilhou mais uma vez.
Seguro e tranqüilo como Barcos, o Verdão terminou o primeiro tempo em vantagem. Na raça e na disposição de Liedson, no entanto, o Timão mostrou valentia e conseguiu a virada em dois minutos de pressão alucinante no segundo. Antes da partida, o atacante argentino foi devidamente avisado pelos companheiros sobre a importância do dérbi. No entanto, não é fácil entrar em campo e ser encarado pelo rival como principal arma da equipe.
Visado e muito estudado por Chicão e Leandro Castán durante a semana, o Pirata esteve isolado, naufragado numa ilha deserta dentro da área corintiana. Na única boa chance que teve no jogo, fez o pivô em meio à marcação corintiana e tocou para Valdivia. O Mago exagerou na magia e perdeu gol feito, que poderia ter sido o segundo do Palmeiras quando a vantagem era alviverde.
Marcos Assunção comemora o gol do Verdão no primeiro tempo
Liedson, por outro lado, não precisava ser avisado por ninguém. Criado no Corinthians, já conhecia a importância da partida. Por alguns minutos, o atacante chegou até a roubar as atenções do clássico – não por gols marcados. Mesmo impedido em lance de ataque, o corintiano levantou o pé e acertou o goleiro Deola. Confusão instaurada: os jogadores trocaram empurrões, e o Levezinho pediu desculpas. O Timão no primeiro tempo foi como o atacante: nervoso, não soube transformar posse de bola em gols.
Na segunda etapa, Liedson só assistiu Paulinho empatar – mas foi decisivo no gol da virada. O cruzamento que terminou com o gol contra de Márcio Araújo, tinha destino: era para ele, que no meio da área não via a hora de encerrar o jejum. Assim como o restante do time alviverde, Barcos se perdeu. Assim como o Alvinegro, Liedson cresceu: em boa jogada Liedson, quase marcou o terceiro gol do Timão na partida.
No esperado duelo Barcos x Liedson, do melhor ataque do Paulistão contra a melhor defesa, nenhum dos dois decidiu. A contagem regressiva estampada nas chuterias de Barcos até os 27 gols permanece no “-18”. O jejum de gols de Liedson, que já dura 13 jogos, segue intacto. Mas, depois de domingo, quem disse que a Fiel tem alguma reclamação a fazer? Muito aplaudido, o camisa 9 deixou o gramado para entrada de Elton. Cabisbaixo, Barcos deixou o Pacaembu não só com a sensação de derrota, até então desconhecida – mas com a sensação de perder justamente para o arquirrival.
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