Edenilson, Leandro Castán e Fábio Santos: defesa segura
A defesa do Corinthians é o grande destaque da equipe nesta temporada. Com apenas dez gols sofridos em 16 jogos, o setor é, disparado, dono do melhor retrospecto no Campeonato Paulista. Na Taça Libertadores da América, a situação não é diferente: em quatro jogos, um único gol tomado, ainda na estreia, contra o Táchira, na Venezuela. A marca conquistada, porém, não ilude os defensores, que preferem exaltar a solidez do time como um todo.
– O Corinthians se planejou como time, por isso chegou onde chegou. É importante para nós, da defesa, não tomarmos gols, mas todo mundo é responsável por isso – argumentou Leandro Castán, titular absoluto e dono da faixa de capitão alvinegra por algumas vezes.
O revezamento entre o time reserva e o titular entre o Paulistão e a competição continental vem dando certo. Na última quarta-feira, o Timão venceu o XV de Piracicaba por 1 a 0, utilizando uma equipe mista. Embora Chicão, seu companheiro de zaga, tenha sido poupado, Castán se manteve entre os 11 que entraram em campo.
– Minha vontade é de jogar, sempre. O Campeonato Paulista também é muito importante, queremos sempre superar nossos rivais. Não podemos pensar na Libertadores com exclusividade, de outro jeito. É só o Tite me chamar que eu jogo – afirmou.
O goleiro Julio Cesar, por outro lado, é mais aberto ao revezamento entre jogadores da mesma posição. Substituído tanto por Danilo Fernandes quanto por Cássio no Estadual, o dono da camisa 1 concorda com Leandro Castán no que diz respeito à importância do elenco reforçado.
– Nossa fase não é vitória de 11 jogadores, mas sim de um grupo com mais de 30. Mesmo com os que são considerados reservas, mantivemos o padrão de jogo, que é a coisa mais difícil. Esse equilíbrio é positivo demais – comemorou.
A fase, de fato, é especial. Em jogos oficiais, apenas uma derrota em toda a temporada: 1 a 0 para o Santos, na Vila Belmiro, em partida na qual o Corinthians estava desfalcado de sete titulares. Além do tropeço na Baixada, o Timão perdeu amistoso para a Portuguesa, também pelo placar mínimo, em janeiro.
– O grupo vive momento especial. Manteve os grandes jogadores que já tinha, trouxe reforços de qualidade e montou um grupo muito forte. Basta ter foco, que vamos longe – resumiu Castán.
Nenhum comentário:
Postar um comentário