Fabio Santos diz que ataque econômico não incomoda
Com vaga assegurada nas quartas de final do Campeonato Paulista, a missão do Corinthians na competição é uma só: tentar roubar a liderança do São Paulo para, nas fases seguintes, ter a vantagem de decidir em casa contra qualquer adversário. Revezando-se entre o estadual e a Taça Libertadores da América, a equipe obteve sucesso e está bem encaminhada nos dois torneios. Na visão do lateral Fábio Santos, porém, não deve existir “pé no freio” nas partidas finais do Paulistão.
– A gente tem de entrar em campo por respeito ao torcedor e ao clube. A torcida sempre está ali para ver o time. Estamos em busca da ponta. É uma missão difícil, porque o São Paulo vai bem, mas serve também para passar confiança para os dois últimos jogos na primeira fase da Libertadores. Precisamos nos manter motivados e focados – avaliou o jogador.
Embora a campanha na temporada agrade, o Corinthians não encanta os torcedores com goleadas ou resultados elásticos. A equipe tem o segundo pior ataque entre os membros do G-8 do Paulista (25 gols marcados, atrás apenas do Guarani, com 22), e venceu apenas um jogo por mais de dois gols de diferença: 3 a 0 sobre o Oeste, no último domingo, em Presidente Prudente.
Fábio Santos acredita que a vitória sobre a equipe de Itápolis serviu para acabar com a fama de time defensivo do Alvinegro. Além disso, ressaltou: o Timão raramente é surpreendido pelos adversários.
– A gente tenta jogar para a frente. Criamos várias situações de gol, mas acabamos ganhando por 1 a 0, 2 a 1, esses resultados apertados. Por outro lado, a equipe nunca sofre grandes sustos e as vitórias vêm acontecendo. Isso dá confiança no trabalho.
Antes dos outros jogos válidos pela Taça Libertadores, o técnico Tite poupou a maioria dos titulares, escalando equipes mistas ou completamente reservas no estadual. A medida é vista com bons olhos pelo elenco: enquanto alguns jogadores têm a oportunidade de descansar, os outros podem mostrar ao treinador que dão conta do recado. Mas Fábio Santos pondera: na hora da decisão, todos vão querer ficar entre os onze principais.
– Tudo é conversado. Não adianta um jogador estar em todas as partidas se ele não está 100%. Quem sente a perna pesada, fica fora. E o importante é que quem entra, entra bem. Isso dá confiança a todos. Daqui para frente, na fase decisiva, todo mundo vai querer estar em campo – completou.
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