A zebra do Campeonato Paulista atende também por Macaca. Na tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu, a Ponte Preta jogou por água a bela campanha do Corinthians na primeira fase da competição, venceu por 3 a 2, em jogo válido pelas quartas de final, e avançou com méritos para a semifinal do estadual.
Durante a semana, o técnico Tite parecia prever que teria dificuldade com a Ponte Preta. Avisou que de todos os adversários possíveis nas quartas de final, o time de Campinas era o único que ele realmente não queria. Talvez por saber que sofreria com forte marcação dos campineiros. E foi assim mesmo.
Aliado a isso, a Macaca soube aproveitar bem uma jogada de bola parada e um contra-ataque para fazer 2 a 0 logo no primeiro tempo. Na etapa final, em jogo de ataque contra defesa, a Ponte Preta sofreu dois gols (Willian e Alex marcaram), fez um com Pimpão e segurou heroicamente até o último minuto dos acréscimos.
Como teve a melhor campanha da primeira fase, o Corinthians só ganhou o benefício de jogar diante da sua torcida. Mas os mais de 24 mil corintianos no Pacaembu não conseguiram fazer a diferença. Prevaleceu a entrega da Ponte Preta. Antes, aliás, Tite já lamentava jogar a ótima campanha em apenas 90 minutos.
Agora, a Ponte Preta espera o vencedor do duelo entre Guarani e Palmeiras, às 18h30m, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
William Magrão comemora o primeiro gol da Ponte Preta
Surpresa?
Gramado molhado nunca é bom para time que gosta de tocar muito a bola. E no caso do Corinthians foi ainda pior por conta da forte marcação da Ponte Preta. Sem conseguir furar o bloqueio da equipe de Campinas, o Timão errou muitos passes e sofreu com os contra-ataques da Macaca.
Mas foi em jogada de bola parada que a Ponte Preta surpreendeu o Corinthians aos 12 minutos. Improvisado na zaga, o volante Willian Magrão arriscou em cobrança de falta ensaiada e teve a ajuda de Julio Cesar: 1 a 0. O goleiro do Timão falhou e não conseguiu segurar o chute rasteiro do rival, acelerado pelo campo molhado.
Mas foi em jogada de bola parada que a Ponte Preta surpreendeu o Corinthians aos 12 minutos. Improvisado na zaga, o volante Willian Magrão arriscou em cobrança de falta ensaiada e teve a ajuda de Julio Cesar: 1 a 0. O goleiro do Timão falhou e não conseguiu segurar o chute rasteiro do rival, acelerado pelo campo molhado.
Pode ser surpresa para muitos, mas para nós não é"
Roger, atacante da Ponte Preta
Em desvantagem, o Timão partiu para cima em busca do empate. Mas de maneira desorganizada e pouco criativa. Embora estivesse com 67% de posse de bola contra 33% na primeira metade da etapa inicial, o Corinthians não conseguia levar perigoso. Bem diferente da Ponte Preta, que assustou na maioria das vezes que chegou à área corintiana.
Tanto que a Macaca conseguiu ampliar sua vantagem ainda antes do intervalo. Aos 34 minutos, após cruzamento de Uendel da esquerda, Roger apareceu com oportunismo e completou para o fundo do gol. Julio Cesar não teve chance. Na saída para o intervalo, o camisa 9 esbanjou confiança.
- Pode ser surpresa para muitos, mas para nós não é. Chegamos aqui com condições para ganhar - declarou o atacante da Ponte Preta.
Tanto que a Macaca conseguiu ampliar sua vantagem ainda antes do intervalo. Aos 34 minutos, após cruzamento de Uendel da esquerda, Roger apareceu com oportunismo e completou para o fundo do gol. Julio Cesar não teve chance. Na saída para o intervalo, o camisa 9 esbanjou confiança.
- Pode ser surpresa para muitos, mas para nós não é. Chegamos aqui com condições para ganhar - declarou o atacante da Ponte Preta.
Julio Cesar pula atrasado e falha no primeiro gol da Ponte Preta
Por outro lado, Liedson, que teve a chance do empate aos 40 minutos, mas chutou muito mal, deu um recado ao adversário de Campinas.
- Ainda não acabou - avisou Liedson.
Uma das preocupações da Ponte Preta para o segundo tempo era o alto número de cartões amarelos. Foram cinco na etapa inicial: Guilherme, Willian Magrão, Cicinho, Renato Cajá e Roger. No Timão, nenhum advertido.
- Ainda não acabou - avisou Liedson.
Uma das preocupações da Ponte Preta para o segundo tempo era o alto número de cartões amarelos. Foram cinco na etapa inicial: Guilherme, Willian Magrão, Cicinho, Renato Cajá e Roger. No Timão, nenhum advertido.
Pressão e confusão
Apesar da preocupação com os pendurados, Gilson Kleina não mudou a Ponte Preta. Preferiu manter o esquema que deu certo no primeiro tempo. Tite, por sua vez, fez duas importantes alterações. Sacou Danilo e Jorge Henrique e mandou a campo Douglas e Alex na tentativa de aumentar a criatividade da equipe.
E logo de cara, o Corinthians sufocou a Macaca no campo de defesa. Continuou, porém, vulnerável nos contra-ataques. Como Tite queria, a bola estava quase sempre nos pés de Douglas e Alex, mas os dois, aparentemente sem ritmo, eram presar fáceis para os marcadores campineiros.
A Ponte Preta, aliás, teve duas ótimas oportunidades de ampliar em jogada de velocidade, só que o último passe saiu errado. Em nova tentativa de melhorar, Tite promoveu a terceira alteração no Corinthians: tirou o zagueiro Marquinhos e escalou o atacante Marquinhos.
Sem criatividade, o Corinthians abusava das bolas levantadas na área. E na maioria delas, a defesa da Macaca levava a melhor. A marcação da Ponte Preta era forte. Tanto que, apesar da maior posse de bola, o Timão não conseguia chegar com perigo ao gol defendido por Bruno Fuso.
Para amenizar a pressão corintiana, os jogadores da Ponte Preta apostaram na cera. Mas logo nas primeiras tentativas, o goleiro Bruno Fuso foi advertido com cartão amarelo. Com o passar dos minutos, a partida cada vez mais virava uma disputa de ataque (do Corinthians) contra defesa (da Ponte Preta).
Demorou, mas o Timão diminuiu aos 29 minutos. Willian recebeu na grande área, chutou cruzado e fez o primeiro do Alvinegro. Os jogadores da Ponte Preta reclamaram porque Renato Cajá estava caído no gramado. No lance anterior, o meia sofreu falta de Douglas, mas o juiz Rodrigo Braghetto deu vantagem já que a bola ficou com a Macaca, que ameaçou puxar contra-ataque. De tanto gesticular, o técnico Gilson Kleina acabou expulso.
E logo de cara, o Corinthians sufocou a Macaca no campo de defesa. Continuou, porém, vulnerável nos contra-ataques. Como Tite queria, a bola estava quase sempre nos pés de Douglas e Alex, mas os dois, aparentemente sem ritmo, eram presar fáceis para os marcadores campineiros.
A Ponte Preta, aliás, teve duas ótimas oportunidades de ampliar em jogada de velocidade, só que o último passe saiu errado. Em nova tentativa de melhorar, Tite promoveu a terceira alteração no Corinthians: tirou o zagueiro Marquinhos e escalou o atacante Marquinhos.
Sem criatividade, o Corinthians abusava das bolas levantadas na área. E na maioria delas, a defesa da Macaca levava a melhor. A marcação da Ponte Preta era forte. Tanto que, apesar da maior posse de bola, o Timão não conseguia chegar com perigo ao gol defendido por Bruno Fuso.
Para amenizar a pressão corintiana, os jogadores da Ponte Preta apostaram na cera. Mas logo nas primeiras tentativas, o goleiro Bruno Fuso foi advertido com cartão amarelo. Com o passar dos minutos, a partida cada vez mais virava uma disputa de ataque (do Corinthians) contra defesa (da Ponte Preta).
Demorou, mas o Timão diminuiu aos 29 minutos. Willian recebeu na grande área, chutou cruzado e fez o primeiro do Alvinegro. Os jogadores da Ponte Preta reclamaram porque Renato Cajá estava caído no gramado. No lance anterior, o meia sofreu falta de Douglas, mas o juiz Rodrigo Braghetto deu vantagem já que a bola ficou com a Macaca, que ameaçou puxar contra-ataque. De tanto gesticular, o técnico Gilson Kleina acabou expulso.
O Timão pressionava e a Ponte se defendia. Mas aí Julio Cesar, que já tinha falhado, voltou a errar. Ao cobrar um tiro de meta baixo, a bola bateu nas costas de Leandro Castán e ficou livre para Rodrigo Pimpão, que invadiu a área, tirou do goleiro e fez o terceiro da Ponte. Com 44 minutos do segundo tempo, o 3 a 1 parecia decretar a classificação da Macaca. Ainda deu tempo para um golaço de Alex, no lance seguinte, e mais alguma pressão corintiana. Mas a vaga era da Macaca, que calou o Pacaembu com o placar de 3 a 2 e voltou para Campinas classificada para a semifinal do Campeonato Paulista.
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