Liedson, em coletiva no CT
Liedson recebeu uma grande demonstração de carinho na goleada do Corinthians sobre o Deportivo Táchira-VEN, quarta-feira, no Pacaembu, pela Taça Libertadores. Torcida, Tite e jogadores clamaram para que ele cobrasse o pênalti sofrido por Emerson, no segundo tempo, que resultou no quinto gol. Apesar de agradecer todo o apoio recebido, o Levezinho já adianta que não pretende voltar a bater penalidades.
– Fiquei bastante feliz, até me emocionei. É o reconhecimento. Se tem algo que não posso reclamar aqui é da torcida e dos companheiros. Todos têm sido fantástico nesse um ano e pouco que estou aqui. Sempre sou respeitado. O carinho que me deram foi maravilhoso. Só posso tentar retribuir com meu trabalho – afirmou.
O terceiro gol de Liedson no ano, aliás, não foi fácil de sair. Com o triunfo assegurado, o atacante cobrou o pênalti quase no meio da meta, o goleiro Rivas rebateu, mas o próprio Levezinho pegou o rebote, chutando forte, sem chances de uma nova defesa.
– Quando é bom a bola entra. Não existe gol feio. Feio é quanto não faz (risos).
Após quase desperdiçar, o camisa 9 garante que não voltará a bater, mesmo com os pedidos dos torcedores. Curiosamente, minutos depois, ele próprio foi derrubado na área e a arbitragem assinalou outro pênalti. Mesmo com os gritos vindos das arquibancadas, ele preferiu passar o chute para o meia Douglas.
– Não é que eu não gosto. Eu não sei bater mesmo. Essa é a verdade. Já tive experiências em Portugal, alguns eu fiz, outros perdi. De lá para cá, decidi não bater mais. Fazer só gols só se for com a bola rolando. Não é trauma, mas se eu puder passar pra outro...
O centroavante quer distância até em uma possível decisão de vaga nos pênaltis nas próximas fases do Campeonato Paulista e da Libertadores.
– Eu não sou nem de longe um dos batedores. Temos outros jogadores. Não é meu forte. Eu poderia bater se fosse uma necessidade, mas posso garantir que não serei um dos primeiros escolhidos – finalizou.
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