O gol do zagueiro Chicão na vitória por 3 a 2 sobre o Grêmio, nesta quarta-feira, foi dedicado a Jorge Henrique. Depois de cobrar pênalti no fundo do gol de Victor, o jogador, acompanhado do restante do time titular, correu em direção ao atacante para abraçá-lo no banco de reservas.
Até então titular absoluto, Jorge Henrique perdeu a posição para a entrada do meia Edenílson. A explicação dada pelo técnico Tite, na véspera do confronto, é de que a equipe vinha sofrendo muitos gols (foram oito nas últimas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro), e ele decidiu realinhar o time com losango no meio-campo para fortalecer a defesa.
No entanto, no início da tarde desta quarta-feira, horas antes da partida no Pacaembu, a diretoria do clube emitiu nota oficial negando denúncia de que Jorge Henrique havia sido sacado, em decisão conjunta entre a comissão técnica e os dirigentes, por excessivas saídas noturnas.
"Fui comemorar o gol com ele porque ficam falando muita bobeira fora de campo, coisas que não têm nada a ver. A gente fica chateado que algumas pessoas queiram rachar nosso grupo, e isso não vai acontecer", explicou o defensor e capitão do Corinthians, também alvo de denúncia de frequentar a noite paulistana - e juntamente com o presidente do clube, Andrés Sanchez.
"Fiquei chateado porque, como capitão, tenho que dar exemplo. Quem disse tem que comprovar, até porque nem telefone do Andrés eu tenho. O contato que eu tenho com ele é no clube. A gente fica chateado, porque ninguém prova nada e falar o que quiser", defendeu-se Chicão.
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