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torcidaDiversãoA Fiel não lotou o Pacaembu, mas ganhou um presente antes do jogo. A goleada sofrida pelo Palmeiras foi alvo de piadas e gritos de “Segunda Divisão”.
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deu certoTrio no ataqueEm linha, atrás de Guerrero, Jorge Henrique, Romarinho e Sheik fizeram boa partida, com trocas de posições, tabelas e muita dor de cabeça à defesa
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minuto-chave29 do 2º tempoApós erro da defesa corintiana, Silvinho recebe sozinho, avança e toca na saída de Julio Cesar. Empate deixa Penapolense na boa e não dá tempo à reação
O torcedor do Corinthians passa a semana na expectativa do clássico
contra o São Paulo, domingo, e do duelo da Libertadores com o
Millonarios, quarta-feira que vem, na Colômbia. Mas antes, um time misto
montado por Tite teve de enfrentar o Penapolense na noite desta
quarta-feira, num Pacaembu meio cheio, meio vazio, num jogo meio quente,
meio frio... No fim, mais do mesmo. Com bobeada de Edenílson e gol de
Silvinho, o time do interior buscou o 1 a 1 e deu ao Timão seu oitavo
empate no Campeonato Paulista em 15 jogos.
Mesmo com time misto, claro que não era o que Tite queria antes do
clássico e da Libertadores. O Corinthians foi aos 26 pontos e se
instalou na quinta posição, ainda abaixo do objetivo traçado: o G-4. O
curioso é que Silvinho, autor do gol do rival, foi formado nas
categorias de base do clube alvinegro. De positivo, a boa atuação de
Emerson Sheik, Romarinho e Jorge Henrique. A rotina de resultados iguais
incomoda.
Do outro lado, o Penapolense só tem a comemorar. Com 21 pontos, o time
subiu para a oitava posição e voltou à zona de classificação para a
próxima fase. E mais: a modesta equipe treinada por Pintado está invicta
no Pacaembu. Além do empate, uma vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras,
ainda nas primeiras rodadas do estadual.
O Corinthians volta a campo para enfrentar o São Paulo, domingo, às 16h
(horário de Brasília), no Morumbi. Já o Penapolense vai a Mirassol
enfrentar o time da casa, sábado, às 18h30.
Emerson tenta o domínio em duelo contra o Penapolense
Gol contra só melhora ambiente
Antes de o jogo começar, a impressão era de que o Corinthians podia até perder para o Penapolense que o torcedor continuaria feliz graças à goleada sofrida pelo Palmeiras - 6 a 2 diante do Mirassol. E os corintianos se esqueceram do maior rival logo nos primeiros minutos.
Antes de o jogo começar, a impressão era de que o Corinthians podia até perder para o Penapolense que o torcedor continuaria feliz graças à goleada sofrida pelo Palmeiras - 6 a 2 diante do Mirassol. E os corintianos se esqueceram do maior rival logo nos primeiros minutos.
O trio formado por Jorge Henrique, Romarinho e Emerson Sheik não sentiu
a falta de entrosamento. Acostumado a jogar de armador nos tempos de
Bragantino, Romarinho jogou à vontade para organizar e iniciar o lance
que deu origem ao gol precoce, logo aos 4 minutos. Sheik recebeu passe
do companheiro, dançou pela esquerda do ataque e buscou Guerrero na
área. Heleno chegou antes e cabeceou contra o próprio gol: 1 a 0 Timão.
O Corinthians não se poupou. Em campo, um time com intensidade. Fábio
Santos, duro em alguns lances, até levou cartão amarelo. No ataque,
Sheik e Romarinho trocaram constantemente de posições, e o primeiro não
temeu divididas – chegou a ser atendido pelo departamento médico após
entrada dura de Jailton.
O clima de Libertadores cessou após a metade do primeiro tempo.
Natural, pois não dava para manter o ritmo forte sem se cansar. O
Penapolense cresceu, mas não teve criatividade e só apostou em bolas
aéreas para o veterano Val Baiano. Nada que levasse perigo ao gol de
Julio Cesar ou que incomodasse o torcedor no Pacaembu.
Coletivo de luxo termina em empate
Um coletivo de luxo marcou o segundo tempo. Sem grandes
responsabilidades, o Penapolense deixou o Corinthians jogar e apostou na
tentativa de explorar o erro do adversário. Assim, o Timão tocou bola.
Tocou, tocou mais um pouco, tentou alguns chutes a gol... Guerrero
acordou e buscou mais jogo, mas parecia não estar no seu dia. De frente
para o goleiro Marcelo, isolou a bola após cruzamento rasteiro de
Guilherme.
O “treinamento” mostrou que os reservas do Timão conseguem manter o
nível de posse de bola e troca de passes que o torcedor se acostumou a
ver com os titulares. Até porque muitos dos que jogaram nesta
quarta-feira eram incontestáveis com Tite em algum momento da temporada
passada.
O Penapolense deu algum trabalho, principalmente quando Val Baiano,
visivelmente acima do peso, foi substituído por Geuvânio. Com maior
velocidade, o time do interior correu pelo empate e criou algumas
chances. E o próprio Corinthians resolveu se complicar. Após saída
errada de Edenílson, Silvinho apareceu sozinho na frente de Julio Cesar
para empatar: 1 a 1. O técnico Pintado não viu o gol, pois havia sido
expulso minutos antes.
Com pouco tempo para reagir, Tite lançou o garoto Giovanni, sem
sucesso. Às vésperas do clássico com o São Paulo, o Corinthians empatou
de novo. O resultado teve valor bem maior para o modesto time do
interior, na briga por uma vaga entre os classificados para a segunda
fase.
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