A Fifa não acredita nas ameaças de Andrés Sanchez,
que promete tirar o estádio do Corinthians da Copa do Mundo se não tiver
os recursos para bancar a construção liberadores nos próximos dias,
segundo informou o jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (21).
De acordo com o jornal, a entidade trata com
“ceticismo” as ameaças e não tem plano B para substituir o Itaquerão,
caso a construção atrase e não fique pronta para a Copa do Mundo.
O Itaquerão foi escolhido para ser palco da
abertura da Copa do Mundo e tem previsão de entrega para dezembro deste
ano, mas, por causa da falta de dinheiro, as obras do estádio podem ser
interrompidas nos próximos dias, segundo Andrés Sanchez.
Para construir o Itaquerão, Corinthians e Odebrecht
conseguiram dinheiro com o BNDES e com a Prefeitura de São Paulo, mas,
apesar de aprovados, os recursos não foram liberados.
Para ter acesso ao dinheiro do BNDES, R$ 400 mil
especificamente, a Odebrecht precisa apresentar garantias “mais sólidas”
ao Banco do Brasil, que atua no meio de campo entre as duas partes. O
que foi oferecido ao banco até agora não agradou, emperrando a liberação
da verba.
O restante do dinheiro que será usado para bancar o
Itaquerão (R$ 420 milhões) virá dos CID’s (Certificados de Incentivo ao
Desenvolvimento), concedidos pela Prefeitura. Segundo a Folha, a
primeira parte desse valor só será liberada em abril.
Se interrompida (até a liberação dos recursos), a
obra pode atrasar o prazo de entrega do Itaquerão. A Fifa exige que
todos os estádios fiquem prontos até dezembro, para que haja tempo hábil
para os testes de segurança.
Apesar das ameaças de Andrés, as obras no Itaquerão
seguem em andamento. Na quarta-feira (20), a construtora ergueu o
segundo módulo da cobertura no prédio oeste, faltam oito para concluir a
etapa.
Até o último balanço divulgado, 67% das obras já haviam sido realizados na Arena Corinthians, em Itaquera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário