Emerson disse ter recebido de um amigo a notícia sobre uma possível
troca com Dedé que o colocaria no Vasco. Depois, recebeu do mesmo amigo a
nota oficial do Corinthians, na qual o clube do Parque São Jorge
esclareceu que não tinha "nenhum interesse em negociar o atacante" e que
nem analisaria "a hipótese de envolvê-lo em troca com outro atleta".
"Tem gente que fala que homem pode chorar. Não sei, eu tenho vergonha.
Mas eu chorei. Fiquei feliz pra c... ao ler aquilo ali. Eu poderia ir ,
não sou melhor ou pior do que o Dedé, iria de coração, mas fiquei muito
feliz em ler aquela nota. É o tipo de atitude que não tem preço, cara.
Mostra o carinho, o respeito que a instituição tem comigo", contou o
Sheik.
Ele lembrou que sua família é vascaína - o próprio jogador, em outras
ocasiões, admitiu a torcida pelo time cruzmaltino na infância -, mas
colocou o sentimento pelo Corinthians em outro patamar. Ele assegurou
que seu plano é pendurar as chuteiras no clube.
"O Vasco é grande demais. Eu adoraria, quem sabe um dia, é um clube
pelo qual tenho o maior carinho. Meu pai é vascaíno, meu irmão também,
mas minha paixão pelo Corinthians é muito maior do que isso. Quando
recebi a primeira notícia, falei: 'P..., não é possível, tenho um
negócio com o Corinthians, meu final não pode ser assim'. Depois, recebi
a outra nota", lembrou Emerson.
Placar
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