Danilo esteve em evento da loja do Corinthians, na última quinta-feira
O Corinthians enfrentará o Boca Juniors, da Argentina, nas oitavas de
final da Taça Libertadores da América. Embora o primeiro cruzamento da
equipe no mata-mata da competição seja contra argentinos, o confronto
com um time brasileiro nas etapas seguintes está longe de ser
improvável: o Timão tem São Paulo, Atlético-MG e Palmeiras do seu lado
do chaveamento. Nada que assuste o meia Danilo, um dos mais experientes do elenco na competição continental.
Ao contrário da maioria dos jogadores e do próprio técnico Tite, que
declararam que não gostariam de encontrar brasileiros pela frente em
nenhum momento da Libertadores, Danilo disse pouco se importar com os
adversários. O jogador vê, inclusive, uma vantagem em enfrentar
compatriotas: o fato de conhecer melhor o estilo de jogo e os pontos
fortes e fracos.
– Eu não vou escolher adversário nunca. Não pega brasileiro agora, mas
depois pega. Um time como o nosso precisa estar preparado para qualquer
coisa. Conhecemos melhor os times brasileiros, que estão visíveis a todo
momento por aqui. Lá fora a coisa é mais complicada – analisou.
Eu não vou escolher adversário nunca. Não pega brasileiro agora, mas depois pega"
Danilo
No ano passado, o Corinthians conquistou a inédita Taça Libertadores de
forma invicta, com oito vitórias e seis empates. A invencibilidade de
16 jogos – que teria se tornado recorde histórico, caso o Timão ficasse
sem perder por mais uma partida – caiu contra o Tijuana, no México, pela
terceira rodada da primeira fase. Para Danilo, um acontecimento
explicável, já que o nível da competição ficou mais alto nesta
temporada.
– A Libertadores está mais difícil. Cada adversário que encaramos é uma
dificuldade diferente. São times reforçados, cada um ao seu estilo.
Quem for mais competente e souber se adaptar vai chegar à final.
Além do período decisivo na Libertadores, o Corinthians também iniciará
o mata-mata no Campeonato Paulista. A partir de agora, qualquer gol
marcado ou sofrido pode fazer toda a diferença para o destino da equipe
no semestre. Danilo acredita que a solução é clara: o Timão precisa
manter seu estilo de jogo, construído desde o título brasileiro, em
2011, para continuar em alta e na briga pelo terceiro ano consecutivo
levantando taças.
– Temos o nosso jeito de jogar, e ele não pode mudar em nenhuma
hipótese. Ainda mais em um período de decisões que vamos viver agora. No
mata-mata, se você jogar mal, pode não ter volta. É preciso estar
preparado – completou.
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