A manifestação pública de Emerson Sheik pela permanência de Tite
foi apenas a "ponta" do iceberg de uma sensação geral no Corinthians:
ninguém quer perder um dos principais responsáveis pelos grandes títulos
das últimas temporadas - Brasileiro, Libertadores e Mundial. Querido
pelos jogadores, torcedores e também pela diretoria, Tite é alvo de
constantes pedidos de permanência. A cúpula alvinegra espera que tudo
isso se concretize.
O Corinthians diz não ter recebido qualquer sondagem de clubes do
exterior pelo técnico, mas se prepara para tentar renovar o vínculo do
comandante com o clube, válido atualmente até o fim de 2013. Assim que
soube do possível interesse do Inter de Milão em contar com o técnico, o
corpo diretivo tratou de se posicionar e avisar que a intenção é ficar
com Tite por muito mais tempo.
No cargo desde outubro de 2010, Tite tem estabilidade no cargo e está
no meio das disputas de Campeonato Paulista e Taça Libertadores – o
Corinthians busca o bicampeonato da competição internacional. O diretor
adjunto Duílio Monteiro Alves espera que o comandante cumpra seu
contrato.
– Se depender de nós, ele fica normalmente e nos ajuda nas competições
que temos na temporada. Não temos nenhuma intenção de perder um grande
profissional como ele – avisou o dirigente.
Tite, em treino do Corinthians, no CT Joaquim Grava
Sem pressa, a diretoria corintiana espera iniciar conversas por uma
renovação nos próximos meses. Tite teme um possível desgaste provocado
pelo longo tempo à frente do Corinthians, mas o clube considera que isso
não tem sido problema para o andamento do trabalho.
– Ele é um técnico que se renova todos os dias, não se acomoda, e é
esse o segredo do bom trabalho. Na hora certa, vamos sentar com ele e
falar sobre uma possível extensão do contrato. Queremos que ele fique
por muito tempo – explicou Duílio Monteiro Alves.
Se uma proposta formal surgir, a cúpula corintiana vai discutir todos
os termos ao lado do técnico, mas deixando claro que quer contar com ele
para a sequência da temporada. A postura é a mesma que o clube tem com
seus principais jogadores. Hoje, o Corinthians considera que não precisa
negociar alguém ou se desfazer de grandes profissionais para aliviar a
folha salarial.
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