sábado, 26 de novembro de 2011

Tite pretende usar frieza como arma no confronto contra o Figueirense

tite corinthians coletiva (Foto: Teofilo Pereira / Agência Estado) 
Tite pede calma ao Timão nesta reta final do torneio
 
Nesta reta final do Campeonato Brasileiro, o técnico Tite espera que sua equipe consiga se impor diante do adversário de forma fria. No duelo com o Figueirense, neste domingo, às 17h, em Florianópolis, o Corinthians vai em busca da vitória para ficar ainda mais perto do título, ou quem sabe já conquistá-lo de forma antecipada (o que ocorrerá em caso de tropeço do Vasco diante do Fluminense).

Mas, para isso, o comandante alvinegro quer o Timão atuando sem deixar ser levado por qualquer tipo de emoção, principalmente quando tiver o domínios das ações.

– Com a posse de bola, tem de ser concentrado e gelado para ter consciência do que fazer. Não dá para ter emoção, não dá para apressar. O momento de ser competitivo é sem a bola, ter marcação e vibrar – pediu Tite.

Apesar de defender a frieza, o treinador é quem mais vibra à beira do gramado. Caso o Corinthians ganhe do Figueirense e o Vasco não vença o clássico com o Fluminense, no Engenhão, o Timão poderá soltar o grito de campeão já neste domingo. Consciente dessa possibilidade, o treinador avisou que também estará ligado na partida que envolve os dois times cariocas, que sonham com o título nacional.

– Com o gol acontecendo, a interação é inevitável. Mas temos primeiro que fazer o nosso trabalho bem feito, isso é essencial – afirmou Tite.

No ano passado, o Corinthians disputou o título brasileiro até a última rodada e também dependia de uma combinação de resultados para ser campeão. Mas como perdeu a liderança na reta final, passou a depender de um tropeço do Fluminense, que enfrentaria o rebaixado Guarani. Tite evita fazer qualquer tipo de comparação com o momento decisivo que o Corinthians viveu em 2010 e o atual.

– Cada jogo tem sua história. Mesmo se vencêssemos não seriamos campeões. Mas poderíamos ter um melhor desempenho. Jogar melhor do que jogamos lá. Lá ficou um sentimento de que poderíamos jogar mais – recordou Tite.

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