segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sanches valoriza gol de Adriano, mas não vê Imperador como salvador

Adriano comemora gol do Corinthians (Foto: Ag. Estado) 
Andrés Sanches espera mais de Adriano com a camisa do Timão em 2012
 
Depois que Adriano fez o gol da vitória sobre o Atlético-MG, duas rodadas atrás, muitos corintianos afirmaram que o feito do Imperador já teria feito valer o investimento do Corinthians nele. O presidente Andrés Sanches, no entanto, não corrobora esse pensamento. Espera, porém, que o atacante tenha um 2012 melhor.

Principal contratação do Corinthians na temporada, Adriano chegou em abril e se machucou logo em seguida, voltando a ter condições de jogo apenas em outubro. A ruptura no tendão do pé esquerdo, porém, prejudicou sua recuperação física e ele só terá como atuar por 90 minutos no próximo ano.

Até por essa condição limitada é que Andrés Sanches afirma que ele não pode ser considerado herói. Muito menos vilão. O presidente corintiano reconhece, por outro lado, que Adriano é um dos poucos que marcaria um gol daquele contra o Galo.

- O Adriano não é o salvador da pátria e também não é vilão. Ele fez um gol importante. E ganha muito bem para isso. Mas certamente foi um gol que poucos jogadores em atividade no Brasil conseguiriam fazer. Ele foi prejudicado por uma lesão e pela condição física, mas espero que ele seja mais feliz em 2012 - disse.
Convidado de seminário sobre a Copa do Mundo de 2014 nesta segunda-feira, no Museu do Futebol, em São Paulo, Andrés Sanches foi apresentado no material de programação do evento como o dirigente mais importante do futebol brasileiro depois de Ricardo Teixeira, presidente da CBF. E comentou sobre o assunto.

- Não é assim. Todos os presidentes de clubes têm a mesma importância. Cada um briga pelo seu time e existe a rivalidade. Portanto, não me sinto o dirigente mais importante do Brasil. Até porque eu bebo demais - falou Sanches.

Para ser campeão brasileiro pela quinta vez em sua história, o Corinthians depende apenas das próprias forças. Precisa ao menos empatar com o Palmeiras no domingo, no Pacaembu. Se perder do rival, o Timão passa a depender de um tropeço do Vasco diante do Flamengo, no Rio de Janeiro.

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