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ídoloDaniloCapitão na decisão desta quarta, o meia mais uma vez foi fatal ao fazer gol e conquistar mais um título pelo Corinthians. Pelo São Paulo, também foi vencedor.
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sonecaGansoO meia, alto investimento do São Paulo no ano passado, ainda está longe, bem longe, de empolgar o torcedor. Falta vibração dentro de campo.
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despedidaPaulinhoNegociado com o Tottenham, da Inglaterra, o volante esteve no Pacaembu para ver a partida decisiva contra o São Paulo e comemorar mais um título.
Todo Poderoso > Soberano. Assim, com a simplicidade utilizada nas
redes sociais, dá para afirmar com toda certeza que o Corinthians, cada
dia mais poderoso, deixou para trás o São Paulo, de soberania
praticamente aposentada. O título da Recopa Sul-Americana de 2013,
conquistado pelo Timão nesta quarta-feira, no estádio do Pacaembu, com
uma vitória por 2 a 0 (gols de Romarinho e Danilo), é talvez a prova que
faltava para sacramentar esse status.
A Recopa, definitivamente, não é daqueles títulos que abrilhantam uma
galeria de time grande. É apenas mais um. Gostoso de ganhar, obviamente.
Mas para o torcedor corintiano, campeão invicto da Libertadores no ano
passado, encontrar o São Paulo, atual vencedor da Copa Sul-Americana,
neste torneio relâmpago, de apenas duas partidas, era o que faltava para
consolidar sua internacionalização.
Afinal, nada mais emblemático do que coroar a sequência Libertadores,
Mundial e Recopa com duas vitórias incontestáveis sobre um rival do
tamanho do São Paulo (venceu por 2 a 1 no Morumbi). Rival que durante
anos tripudiou em cima do Timão, que foi ao fundo do poço na Série B e
ressurgiu provando que ao menos por ora o Todo Poderoso é maior do que o
Soberano, cada dia mais longe desse rótulo.
Já são nove jogos sem vitória, contando Brasileirão, amistoso e Recopa,
seis derrotas seguidas, troca de treinador, problemas internos e
proximidade com a zona de rebaixamento do campeonato nacional.
Definitivamente, as coisas não andam bem pelos lados do Morumbi. Talvez
ver mais uma vez o principal rival tomando o posto que ante lhe
pertencia ajude o Tricolor a acordar. Talvez...
Brasil x Peru: Lúcio e Guerrero disputam a bola na decisão da Recopa Sul-Americana
Clássico? Final? Rivais?
Não parecia clássico, muito menos final de campeonato. Estava mais para
um jogo de início de torneio por pontos corridos. A segurança do
Corinthians em suas atitudes contrastava com o medo do São Paulo de se
arriscar. Resultado: um primeiro tempo fraco, que ficou um pouco melhor
apenas nos dez minutos finais.
A consciência de que seu time é pior que o do Timão fez mal a Paulo
Autuori. A opção pelos três volantes era, sim, mais segura. Mas time
grande precisa de ousadia. E isso não existiu no São Paulo. Como time
pequeno, não como rival, o Tricolor teve (muita!) dificuldade de passar
do meio de campo.
Luis Fabiano apareceu pouco no primeiro tempo
Por outro lado, a certeza de que é superior deu ao Corinthians a
humildade de saber esperar o momento certo. Paciente, o time do técnico
Tite procurou os espaços. Tentou com Guerrero duas vezes, com Gil de
cabeça e foi feliz com Romarinho – como gosta de brilhar em clássico
esse garoto!
Aos 35 minutos, após belo lançamento de Edenílson para Emerson na
esquerda, a bola sobrou para ele após Guerrero desperdiçar. Na tentativa
de Juan tirar a bola, ela bateu em Romarinho e entrou. A cena de Ceni
caindo e Romarinho comemorando representa bem o momento das duas
equipes.
Depois disso, o jogo, enfim, esquentou. A torcida alvinegra começou a
gritar “olé” a cada passe de lado dos seus jogadores. E o São Paulo, de
maneira desordenada, tentou se arriscar em dez minutos o que não tinha
feito nos outros 35. Mas esbarrou no desentrosamento gritante que assola
sua equipe.
Ceni (esq) lamenta, e Romarinho (dir) comemora gol do Corinthians no Pacaembu
Olé alvinegro
Em desvantagem no placar e precisando de pelo menos dois gols para
levar a decisão para prorrogação e pênaltis, o São Paulo foi
praticamente obrigado a abandonar o esquema com três volantes. Assim,
Paulo Autuori sacou Wellington e colocou o atacante Aloísio na volta do
intervalo.
A missão tricolor, porém, não era das mais fáceis. Pelo contrário. Logo
de cara, o Corinthians foi para o ataque em busca do segundo e, talvez,
derradeiro gol. Fábio Santos esteve muito perto de marcá-lo. Muito
mesmo. Mas quanto ficou sozinho, frente a frente com Rogério Ceni,
chutou fraco. Praticamente um recuo.
Fabio Santos perdeu gol incrível no segundo tempo
Muito superior ao seu adversário, o Corinthians tinha o jogo sob
controle. Fora uma ou outra tentativa frustrada do São Paulo, o restante
era só Timão. E já em ritmo de festa, a torcida alvinegra começou a
provocar os seus rivais. Rogério Ceni e Luis Fabiano eram, claro, os
mais perseguidos. Mais “olés” eram ouvidos no Pacaembu.
Da maneira como a partida se desenhou, uma chance clara para o São
Paulo não poderia ser desperdiçada. Mas foi. Aloísio, que entrou como
salvador, teve o gol de empate em seus pés aos 21 minutos. Mas finalizou
mal, no meio do gol, e facilitou para o goleiro Cássio, sempre um
gigante em decisões.
A prova de que o Tricolor não podia perder uma chance como aquela veio
um minuto depois. Danilo, multicampeão pelo São Paulo e também pelo
Corinthians, aproveitou o rebote dado por Ceni depois de sua própria
cabeçada e aumentou para 4 a 1 o placar agregado de uma final dominada
pelo campeão Timão.
Danilo comemora o segundo gol do Corinthians na decisão desta quarta-feira
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