quarta-feira, 24 de julho de 2013

Justiça boliviana indica que libertará cinco corintianos até esta quinta-feira

A embaixada brasileira em La Paz, na Bolívia, recebeu um sinal do alto escalão das autoridades bolivianas de que os cinco corintianos que seguem presos em Oruro sob a suspeita da morte do menino Kevin Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador no dia 20 de fevereiro, devem ser libertados até quinta-feira.

Existe a expectativa por parte da embaixada brasileira de que Cleuter Barreto Barros, José Carlos da Silva Júnior, Leandro Silva de Oliveira, Marco Aurélio Nefreire e Reginaldo Coelho possam ser soltos até mesmo nas próximas horas. A logística para o acompanhamento desse processo já foi iniciada.
Penitenciária San Pedro, em Oruro (Foto: Leandro Canônico) 
Penitenciária San Pedro: local onde os corintianos estão há quase seis meses
 
Perto de completar seis meses de prisão, os cinco corintianos serão libertados depois de a justiça boliviana, após inúmeros pedidos por parte da defesa, concluir que não há envolvimento deles na morte do garoto. O menor H.A.M, de 17 anos, confessou, no Brasil, ter sido o autor do disparo. Ele foi ouvido pelos bolivianos.
reprodução facebook Kevin Douglas Beltran Espada torcedor do San Jose-BOL (Foto: Reprodução / Facebook) 
Kevin Espada morreu no dia 20 de fevereiro
 
Lá atrás, logo depois do empate por 1 a 1 entre San José e Corinthians, pela primeira fase da Libertadores da América, 12 corintianos foram presos como suspeitos da morte do menino boliviano. Sete deles, no entanto, foram libertados da prisão em Oruro no início do mês de junho, chegando a São Paulo dia 9.

Foram eles: Tiago Aurélio dos Santos Ferreira, Danilo Silva de Oliveira, Tadeu Macedo Andrade, Rafael Machado Castilho Araújo, Fábio Neves Domingos, Hugo Nonato e Clever Souza Clous. No total, esse grupo ficou 106 dias na Penitenciária San Pedro, na altitude de Oruro.

Ainda não se sabe a data exata da chegada dos corintianos a São Paulo, mas membros da Gaviões da Fiel, principal organizada do clube, estão em Oruro para auxiliar na logística. É possível que os cinco brasileiros presos tenham de pernoitar esta noite em Oruro, mas a soltura é iminente.

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