Tite, em treino do Corinthians
Campeão de praticamente tudo o que disputou com o Corinthians, o técnico Tite
atinge nova marca histórica pelo clube nesta quarta-feira, contra o
Grêmio, no Pacaembu. Ele vai completar 240 jogos no comando da equipe e
empatar com Amilcar Barbuy na terceira posição entre os técnicos que
mais sentaram no banco de reservas do Timão.
Tite também está próximo de atingir a segunda posição nesta lista,
ocupada atualmente por Rato (257 jogos). O líder dessa relação está um
pouco mais longe e difícil de ser alcançado. Oswaldo Brandão somou 440
jogos em cinco passagens pelo Corinthians.
O atual técnico está em sua segunda passagem pelo clube. A primeira foi
entre 2004 e 2005, e a segunda de outubro de 2010 até hoje. No total,
são 121 vitórias, 72 empates e 46 derrotas, além de cinco títulos:
Campeonato Brasileiro de 2011, Taça Libertadores e Mundial de Clubes de
2012, e Campeonato Paulista e Recopa Sul-Americana de 2013.
Esta marca, porém, está acompanhada da preocupação. Ainda sem engrenar
no Brasileiro, Tite tem a missão de "inflamar" um Corinthians irregular,
capaz de alternar excelentes atuações com outras mais preguiçosas. Essa
foi a cobrança do técnico nos treinos que antecederam o duelo com o
Grêmio. A diretoria do clube também espera uma melhora geral no
Brasileiro.
– O sinal de alerta nunca apagou no Corinthians, mesmo depois de tudo
que ganhamos. Sempre precisamos render o máximo. E sabemos que o time
pode render mais. O trabalho do Tite está sendo muito bem feito, então
tenho certeza de que o Corinthians vai melhorar – afirmou o diretor
adjunto Duílio Monteiro Alves.
Tite tem contrato até o fim desta temporada, mas a cúpula corintiana
espera estender o casamento que já dura três anos. As conversas, porém,
serão conduzidas com muita cautela.
– Com ele as coisas são fáceis de serem resolvidas, temos até o fim do
ano para sentar, conversar e acertar tudo – explicou Duílio.
Com 11 pontos, o Corinthians está na modesta 11ª colocação do
Campeonato Brasileiro. Por isso, Tite tem a missão de fazer o time
engrenar e devolver o equilíbrio que marcou o Timão nos títulos
recentes. Hoje, a equipe tem a melhor defesa da competição (cinco gols
sofridos), mas também o pior ataque (seis marcados).
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