segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Volta por cima do Corinthians em 2011 vira exemplo para Tite

Tite Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians) 
Tite, em treinamento do Corinthians, no CT
 
O técnico Tite resistiu a uma das maiores crises da história do Corinthians. Contratado na parte final de 2010, após a saída de Adilson Batista, o atual comandante foi bancado no cargo pelo então presidente Andrés Sanches no início do ano seguinte, mesmo com a eliminação na fase preliminar da Taça Libertadores da América para o Tolima. De lá para cá, ganhou cinco títulos e levou o Timão ao topo do mundo. Uma trajetória que serve como exemplo para o treinador na atual má fase. A equipe  não vence há quatro jogos no Campeonato Brasileiro.

Na mesma temporada de 2011, o Corinthians ainda perderia o título paulista, em final contra o Santos, mas fecharia o ano de maneira gloriosa, conquistando o quinto título brasileiro da história do clube. Acostumado à pressão da torcida, que cobra melhores resultados da equipe atualmente, Tite pediu paciência para que a equipe seja remontada e tenha tempo suficiente para se entrosar e brigar mais uma vez por objetivos maiores.

Tenho um grande orgulho de onde trabalho e da camisa que eu visto"
Tite
 
– A reformulação da equipe precisa de um tempo. Em 2011, o Corinthians eliminou o Palmeiras na semifinal do Paulista e depois perdeu a final para o Santos, no primeiro semestre. Eu peguei esse exemplo para dizer que a equipe campeã do Brasileiro foi montada no semestre anterior – lembrou.

O técnico vem lembrando constantemente em suas entrevistas que a atual formação principal do Corinthians passa por mudanças constantes. Jogadores importantes ao esquema, como o volante Guilherme e o meia Renato Augusto, sofreram lesões sérias. Titulares no Mundial do ano passado, como Chicão e Jorge Henrique, deixaram o clube. Transformações que, na opinião de Tite, estão “cobrando seu preço”.

– O Chicão e o Alessandro, por exemplo, perderam a condição de titular. O Pato fez gols contra o Flamengo, mas contra o Goiás passou em branco. Tive a saída do Jorge. O Danilo estava no time, mas agora o melhor momento é do Douglas. Essa remontagem precisa de um tempo – completou.

A diretoria alvinegra já deixou claro que a meta do momento é assegurar uma vaga na próxima edição da Libertadores, seja por meio do G-4 do Campeonato Brasileiro ou pelo título da Copa do Brasil. Os dirigentes prometeram dar o respaldo necessário para que Tite tenha tranquilidade e reverta o momento negativo do Timão o quanto antes. Sob pressão, o técnico agradeceu o apoio e se disse satisfeito pela estrutura oferecida a ele.

– Eu tenho um grande orgulho de onde trabalho e da camisa que eu visto, sabendo o quanto o técnico é exposto e o tamanho das cobranças. Mesmo fervilhando, consegui me manter com coerência, trabalho e respeito. Sei do grau de importância que é ser técnico do Corinthians.

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