Emirates Arena. Ou Arena Emirates. Assim vai se chamar a Arena Corinthians pelos próximos 20 anos.
Em troca, a companhia áerea com sede nos Emirados Árabes Unidos vai depositar nos cofres do clube R$ 450 milhões.
Ou seja, R$ 22,5 milhões por ano.
O contrato ainda não foi assinado.
Depende do sim dos comandantes da empresa dos Emirados Árabes Unidos.
Lá, como se sabe, os xeques mandam.
E eles vão mandar assinar.
A Emirates dará seu nome ao estádio e terá outras ações no espaço.
Mas terá de dividi-la com outras empresas – de outros ramos de atividade, naturalmente.
Os camarotes VIP, que têm capacidade para até 300 pessoas, por exemplo, serão negociados de maneira independente.
O valor fechado com a Emirates é pelo menos R$ 50 milhões a mais do o próprio Corinthians calculava receber.
Isso graças à concorrência. Ambev e Zurich seguros também estavam na parada, de acordo com informações do mercado.
A Emirates está desenvolvendo uma política agressiva de marketing no
País não só por ter uma linha entre São Paulo e Abu Dhabi, mas porque
tem planos ambiciosos para futuro próximo.
Pesou na opção pela empresa árabe, além da grana, claro, sua experiência na área.
A Emirates tem acordo de sucesso com o Arsenal, na Inglaterra.
E no ano passado fechou acordo com a prefeitura de Glasgow pelos
naming rights de um complexo esportivo na cidade, cujo carro chefe é um
ginásio.
Os R$ 450 milhões por 20 anos são considerados por analistas nesse incipiente mercado brasileiro um negócio e tanto.
Ponto para Andrés Sanchez.
Ele sempre disse que faria um negócio da China com os direitos do nome da arena, para desconfiança de muito.
Acabou fazendo um negócio das arábias.
Fonte: Estadão
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