segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Inter procura Tite, mas técnico do Timão se recusa a atender ligações


tite corinthians e cruzeiro no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Tite, no jogo entre Corinthians e Cruzeiro, no Pacaembu
 
O Internacional tentou tirar o técnico Tite do Corinthians na última semana. Com o momento de turbulência vivido pelo Timão no Campeonato Brasileiro, a diretoria do Colorado procurou o treinador para ocupar o lugar de Dunga, mas sequer recebeu uma resposta. 
 
Tite não fala sobre o assunto, mas recebeu várias ligações de dirigentes gaúchos interessados em contratá-lo. Apesar da pressão vivida no clube paulista pelos maus resultados (o time empatou com o Cruzeiro e chegou a seis jogos sem vencer), o treinador se recusou até a atender aos telefonemas, se recusando a ouvir qualquer oferta.

Os colorados, aliás, não desistiram facilmente. Gilmar Veloz, empresário responsável por gerir a carreira do técnico, também foi procurado pela cúpula do departamento de futebol. Os valores eram altos, porém, não foram suficientes para que eles abrissem negociações. Neste domingo, o Inter perdeu para a Portuguesa em Novo Hamburgo.

Tite passou pelo Internacional entre 2008 e 2009, conquistando a Copa Sul-Americana, a Copa Suruga e o Campeonato Gaúcho. O treinador foi demitido em outubro de 2009, logo após o time sair do grupo dos quatro melhores daquela edição do Campeonato Brasileiro e por conta de desavenças com a estrela do time, o argentino D'Alessandro. O técnico, no entanto, tinha boa relação com Giovanni Luigi, hoje presidente do clube e, à época, vice de futebol.

Nas entrevistas coletivas, Tite prefere não falar sobre o futuro. O contrato dele com o Corinthians acaba no dia 31 de dezembro. A renovação ainda não foi discutida, mas há a possibilidade de ele não continuar, principalmente por considerar que o ciclo está se encerrando – ele venceu Paulistão, Brasileiro, Libertadores, Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana.

Nos últimos dias também, o nome de Mano Menezes apareceu como provável substituto dele a partir de janeiro. A direção nega. E o empresário do treinador, Carlos Leite, garante que ele não trabalhará no Brasil até o fim do ano.

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