Presidente
Mario Gobbi e os diretores Roberto de Andrade e Duilio Monteiro Alves,
juntos, em treino na última sexta-feira, no CT do Corinthians
A pressão da torcida sobre o Corinthians diante da má fase da equipe no
Campeonato Brasileiro foi visível após a derrota por 2 a 1 sobre o
Goiás, no estádio do Pacaembu, no último domingo. Sem vencer há quatro
jogos, o Timão saiu de campo sob forte cobrança. Internamente, a
diretoria descarta engrossar o discurso com os jogadores. O clima é de
união para tirar a equipe da crise e retomar o bom futebol apresentado
até o primeiro semestre.
Mesmo com as conquistas do Paulistão e da Recopa na metade inicial de
2013, a Fiel não vem perdoando a queda de rendimento do Corinthians. Até
mesmo a vontade dos atletas foi questionada após o tropeço no fim de
semana. O diretor-adjunto Duílio Monteiro Alves admitiu que o Timão
precisa evoluir, mas descartou qualquer medida drástica no planejamento
do futebol neste momento.
Não adianta fazer nada com pressa ou cabeça quente"
Duílio Monteiro Alves, diretor adjunto do Timão
– O que precisa mudar é o desempenho. O Corinthians precisa voltar a
jogar bem e reencontrar as vitórias. Não adianta fazer nada com pressa
ou cabeça quente. Vamos trabalhar bastante para fazer um grande jogo na
quarta, ganhar e retomar a tranquilidade – afirmou.
Antes do treino da última sexta-feira, uma cena chamou a atenção no CT
Joaquim Grava. O técnico Tite reuniu todos os jogadores do elenco –
inclusive os que estão em recuperação médica e ficarão afastados por
mais tempo, como o volante Guilherme e o meia Renato Augusto – e
conversou com eles por aproximadamente 20 minutos. A reunião contou com
as presenças de todos os dirigentes do futebol alvinegro: além de
Duílio, também estavam o diretor Roberto de Andrade e o gerente Edu
Gaspar.
O diretor-adjunto assegurou que o encontro entre atletas, comissão
técnica e diretores é algo constante no Corinthians, e que,
especialmente após as derrotas, todos discutem o que pode ser melhorado
em relação à equipe para evitar críticas e questionamentos.
– Isso é quase diário, estamos sempre conversando. Viemos de um
resultado ruim contra o Botafogo, e agora perdemos de novo. Vamos sentar
amanhã para conversar e fazer o que pudermos para melhorar o mais
rápido possível. Não podemos entrar em desespero ou enxergar alguma
coisa errada onde não existe – completou.
A diretoria já passou ao técnico Tite qual é a obrigação do Corinthians
para o segundo semestre: conquistar uma vaga na Taça Libertadores da
América. Os dirigentes sequer cogitam ver o Timão fora da competição
continental no ano da inauguração da nova arena, em Itaquera, e da Copa
do Mundo no Brasil. O título nacional já é dado como perdido, tanto pela
cúpula do futebol quanto pelo treinador.
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