quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Ataque do Corinthians volta a falhar e mantém escassez de gols

Romarinho Corinthians e Ponte preta (Foto: Marcos Ribolli) 
Romarinho nada conseguiu fazer para melhorar o rendimento do ataque alvinegro
 
O drama do ataque do Corinthians parece não ter fim. Segundo pior do Campeonato Brasileiro, com apenas 20 gols marcados em 22 jogos na competição nacional, o setor ofensivo do Timão voltou a falhar na noite desta quarta-feira, na derrota por 2 a 0 para a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Nas últimas cinco partidas, a equipe balançou a rede apenas uma vez. 
 
A última vitória corintiana foi no dia 1º de setembro, na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo. De lá para cá, o estoque de gols do Timão parece ter sido esgotado. Diversas oportunidades claras desperdiçadas na série negativa amargada pelos comandados do técnico Tite, e, de postulante ao título, o Corinthians vive queda livre de desempenho no Brasileirão.

Pressionado pela Ponte Preta no primeiro tempo do confronto fora de casa, o Corinthians deu poucas opções aos seus atacantes. Douglas se esforçava, mas não conseguia encontrar os responsáveis por marcar os gols à sua frente. Alexandre Pato, contratado por R$ 40 milhões no início do ano, mal tocou na bola. Paolo Guerrero limitou suas ações a um cartão amarelo, que o tirou do jogo do próximo domingo, contra o Cruzeiro.

Ciente da efetividade quase nula de sua equipe, o técnico Tite decidiu fazer duas mudanças de uma só vez para o segundo tempo. Sacou Pato para a entrada de Danilo, e trocou Romarinho, que não conseguia dominar os passes que recebia na etapa inicial, por Emerson Sheik. Dois jogadores que ocupavam vaga na equipe titular até há pouco tempo, e perderam espaço recentemente.

Ambos ensaiaram uma melhora para o Corinthians. Danilo movimentava-se bastante pela direita do campo, e aumentava a criatividade ao lado de Douglas. Sheik, por sua vez, prendia muito a bola, mas ao menos arriscava ao gol de Roberto, que pouco havia trabalhado no primeiro tempo. O fator mais importante, mira nas finalizações, continuava faltando ao Timão.

Aliada à falta de capacidade de transformar as finalizações em gols, o Corinthians sofre cada vez mais com a falta de transição entre defesa e ataque. A equipe abusa dos passes errados e empolga pouco seu torcedor. O estilo que valorizava a posse de bola, antes liderado pelo volante Paulinho, vendido ao Tottenham, da Inglaterra, não tem mais espaço.

Como se não bastasse a série negativa, o Corinthians encara o líder isolado do Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), no estádio do Pacaembu. Comparativamente, o Cruzeiro marcou mais que o dobro de gols que o Timão na competição: 46 contra 20.

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