Andrés Sanches apenas aguarda a decisão dos vereadores
Apesar de estar confiante no acordo, o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, mostrou que tem pressa pela assinatura do contrato com a Odebrecht para a construção do estádio alvinegro, em Itaquera, zona leste de São Paulo. O dirigente aguarda também pela aprovação do projeto de lei que prevê incentivos fiscais para a arena.
- Se não assinar até dia 4 ou 5 (de julho) não tem estádio de Copa. Mas está bem encaminhado. As coisas são complicadas. Para 45 mil pessoas, era um estádio. Para a abertura de Copa, é outro. São muitos detalhes, mas estamos próximos – afirmou à Rádio Jovem Pan.
Corinthians e Odebrecht, aliás, travam nos bastidores uma batalha para decidir qual o valor do estádio. O clube promete não pagar mais do que R$ 700 milhões pela obra e garante que tem outras propostas semelhantes ao montante desejado. Já a construtora projeta um custo de pouco mais de R$ 1 bilhão.
O acerto precisa acontecer nos próximos dias. A Fifa exige que o Corinthians apresente até o dia 12 de julho as garantias financeiras de que o estádio realmente será levantado. Sem elas, São Paulo deixará de ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Mesmo sem o torneio, o Timão promete que sua arena ficará pronta.
- Estou como estava há cinco ou seis meses. Mudou tudo porque o estádio virou de abertura de Copa. Mas o estádio é uma realidade. É questão de tempo para ficar pronto – ressaltou.
Para que a assinatura do contrato seja feita, o Corinthians depende também a aprovação do projeto de lei para os incentivos fiscais. Ele deve voltar à pauta na próxima terça-feira. O montante, concedido através dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CID), são de R$ 420 milhões.
- Eles (vereadores) têm o tempo deles, eu respeito. Ninguém vai fazer um cheque e dar para o Corinthians. É um incentivo que, depois de todos os requisitos estarem prontos, vai ter um grande benefício de arrecadação e aí vai descontar a diferença. Existe incentivo fiscal para quem for fazer uma empresa na zona leste também – completou o presidente.
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