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lance capital39 do 2º tempoQuando a partida parecia caminhar para o empate, Kieza partiu para o ataque pela direita e bateu cruzado. Ralf tentou cortar e marcou gol contra.
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nome do jogoKiezaO atacante marcou um golaço depois de dois dribles em Fábio Santos e foi quem mais incomodou a zaga corintiana em toda a partida nos Aflitos.
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polêmicaGol suspeitoNo lance do primeiro gol do Náutico, de Kieza, houve reclamações de que o atacante teria dominado com o braço. Heber R. Lopes nada marcou.
Com lances polêmicos, golaço e casa cheia, Náutico e Corinthians apenas
empatavam até os 39 minutos do segundo tempo nos Aflitos, em Recife, na
tarde deste sábado. Foi quando o gol contra de Ralf acabou decidindo a
partida, que parecia caminhar para a igualdade. Kieza abriu o placar
depois de grande jogada à frente de Alessandro, mas Guerrero, de bico,
empatou, ainda no primeiro tempo, e o placar prevaleceu até os minutos
finais. Houve reclamações de que o atacante da equipe pernambucana
dominou a bola com a mão no início do lance do primeiro gol, mas nada
foi marcado pelo árbitro Heber Roberto Lopes.
O Náutico soma agora 37 pontos, na 9ª posição, e visita a Ponte Preta na próxima quarta-feira, pela 29ª rodada. Para o artilheiro Kieza, que chegou ao seu décimo gol no Brasileirão, o fator casa foi determinante para o triunfo alvirrubro:
O Náutico soma agora 37 pontos, na 9ª posição, e visita a Ponte Preta na próxima quarta-feira, pela 29ª rodada. Para o artilheiro Kieza, que chegou ao seu décimo gol no Brasileirão, o fator casa foi determinante para o triunfo alvirrubro:
- Hoje enfrentamos uma grande equipe, muito forte, de qualidade, mas
conseguimos impor o nosso ritmo. Os Aflitos são o nosso caldeirão. Toda
equipe que sai para cima da gente acaba perdendo.
Com o revés, o Corinthians estaciona nos 39, em oitavo na tabela do
Campeonato Brasileiro. Na próxima quarta-feira, o time recebe o Flamengo
no Pacaembu. Na saída de campo, o zagueiro Paulo André fez pesadas
reclamações sobre as condições do gramado dos Aflitos:
- O campo é horroroso, atrapalha muito a nossa equipe, eles estão acostumados e acabaram tendo vantagem.
Jogando em casa, o Náutico - time com pior desempenho como visitante no
campeonato - tinha números para respaldar a confiança. Nove das 10
vitórias no Brasileiro obtidas até o apito inicial neste sábado foram
nos Aflitos, com um total de 29 dos 34 pontos conquistados (85%) somados
em casa até o início do jogo. Há cinco jogos sem perder, os paulistas
enfrentavam também um jejum. O Timão derrotou o Timbu pela última vez em
Pernambuco há 32 anos, no Brasileirão de 1980, quando venceu por 2 a 1.
No último confronto antes deste sábado, porém, o Corinthians havia
levado a melhor, vencendo por 2 a 1 no Pacaembu no primeiro turno.
Kieza morde a camisa e festeja o primeiro gol do Timbu
A partida nos Aflitos começou com emoção. Antes de a bola rolar,
Paulinho se dirigiu até o alambrado, onde estava seu pai, também chamado
Paulo. Os dois não se viam há muito tempo e não se falavam há dois
anos. Os pais do jogador se separaram quando Paulinho era criança, e
Paulo reside em uma cidade próxima do Recife. O pai do atleta não se
segurou e foi às lágrimas depois de dar um beijo no filho através da
grade.
O Corinthians, como é a sua característica, começou a partida
procurando manter a posse de bola e abrir espaço na defesa pernambucana.
Aos seis minutos, Douglas cobrou falta pelo lado esquerdo, Paulinho
escorou de cabeça, mas Felipe defendeu sem problemas. A resposta
nordestina veio aos 10, com Martinez cobrando falta da intermediária,
colocando perto do travessão de Cássio. Dois minutos depois, a melhor
chance do Náutico, também com Martinez. Após jogada de Araújo, Rhayner
achou Martinez livre, perto da marca do pênalti. Ele soltou a bomba em
cima de Cássio, que deu rebote. Na segunda tentativa, porém, o chute
saiu torto e foi pela linha de fundo.
A partida ficou truncada, com disputa acirrada, toques para o lado e
faltas no meio de campo. Aos 20 minutos, apareceu uma nova chance, a
esta altura fato raro, para o Náutico. Kieza recebeu de Souza no ataque
e, cara a cara com Cássio, deu um peteleco rasteiro, facilitando a vida
do goleiro corintiano. O troco foi com Douglas, aos 22, em batida
venenosa que passou perto do canto direito do gol de Felipe. Aos 26,
Kieza fez boa jogada pela esquerda e achou Martinez, que tentou
completar de letra, mas foi barrado pela zaga. O Náutico seguiu tentando
pressionar, com o Corinthians atuando mais recuado. Aos 29, após
cobrança de escanteio, Jean Rolt literalmente bateu cabeça com a zaga
corintiana e teve de sair de campo de maca. Mas voltou.
Kieza entorta Fábio Santos
No minuto seguinte, o lance mais bonito da partida. Kieza, o artilheiro
do time pernambucano, recebeu na direita, perto da linha da fundo, sem
ângulo para finalizar, com Fábio Santos à sua frente. Mas ele entortou o
lateral corintiano com dois cortes desconcertantes e bateu entre as
pernas de Cássio: Náutico 1 a 0. Houve reclamação de que, no início da
jogada, Kieza teria dominado a bola com o braço. Os pernambucanos
continuaram a agredir e, aos 36, Rhayner partiu pelo lado direito e
cruzou para a área. Não fosse o corte providencial de Paulinho, haveria
jogadores do Náutico livres para finalizar.
Ralf tenta manter a posse bola nos Aflitos
O time paulista até tentava obrigar o rival a retroceder para o campo
de defesa, mas não conseguia ser consistente no ataque, sem
oportunidades dignas de nota além de um lance polêmico, aos 40 minutos,
em que os corintianos reclamaram de pênalti em lance no qual Paulinho
teria sido empurrado por Rolt, que ainda teria tocado com o braço na
bola ao tentar o corte. Mas o Corinthians, em lance isolado, acabou
conseguindo o empate na raça. Aos 44 minutos, o argentino Martinez
partiu para cima pela direita, fez boa jogada, mas se embolou com a zaga
e acabou desarmado. Paulinho entrou no lance, também não dominou, e a
bola acabou nos pés do peruano Guerrero, que bateu firme, de bico: 1 a
1.
Corinthians e Náutico desperdiçam chances; gol contra decide
Para o segundo tempo, o Náutico teve uma alteração na zaga. Alemão chegou a entrar no campo, ensaiou um aquecimento, mas pediu substituição. Alison entrou em seu lugar. Logo no início da partida, aos três minutos, por muito pouco o Corinthians não empatou. Em ótima jogada, Alessandro cruzou da direita, e a bola ficou com Guerrero na área. A bola quicou, o atacante bateu forte, mas por cima do gol de Felipe. Na sequência, Kieza tentou chute com efeito da entrada da área, mas também colocou para fora.
Corinthians e Náutico desperdiçam chances; gol contra decide
Para o segundo tempo, o Náutico teve uma alteração na zaga. Alemão chegou a entrar no campo, ensaiou um aquecimento, mas pediu substituição. Alison entrou em seu lugar. Logo no início da partida, aos três minutos, por muito pouco o Corinthians não empatou. Em ótima jogada, Alessandro cruzou da direita, e a bola ficou com Guerrero na área. A bola quicou, o atacante bateu forte, mas por cima do gol de Felipe. Na sequência, Kieza tentou chute com efeito da entrada da área, mas também colocou para fora.
Os pernambucanos também tiveram a sua chance, aos nove. Douglas Santos
bateu da entrada da área, e a bola parou nos pés de Kieza. Ele mandou
para a rede, mas estava impedido. Aos 23, depois de disputa pelo alto, a
bola sobrou para Paulinho finalizar e Patric salvar em cima da linha,
mas o lance já estava paralisado por falta na jogada anterior. Três
minutos depois, o Corinthians perdeu a bola quando tentava partir para o
ataque e Kieza foi lançado sozinho no ataque. O goleiro Cássio correu e
dividiu com o atacante fora da área. Os dois caíram e a bola seguiu na
direção do gol, mas Ralf apareceu para cortar quase em cima da linha.
Novamente o Náutico passou a assumir uma postura mais ofensiva, mas sem conseguir ser tão objetivo. O Corinthians, por sua vez, já não parecia tão incomodado com o empate, atacando apenas quando os erros do rival permitiam. A punição para tal postura não tardou. Aos 39 minutos, Rogério cruzou e Ralf fez contra: 2 a 1. A partir daí, o Náutico se fechou e não havia tempo para o Corinthians bater novamente o ferrolho. Segue o jejum em Pernambuco.
Novamente o Náutico passou a assumir uma postura mais ofensiva, mas sem conseguir ser tão objetivo. O Corinthians, por sua vez, já não parecia tão incomodado com o empate, atacando apenas quando os erros do rival permitiam. A punição para tal postura não tardou. Aos 39 minutos, Rogério cruzou e Ralf fez contra: 2 a 1. A partir daí, o Náutico se fechou e não havia tempo para o Corinthians bater novamente o ferrolho. Segue o jejum em Pernambuco.
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